De acordo com o portal Express, o príncipe Harry está tentando alterar partes condenatórias de seu livro de memórias em uma tentativa de se reconciliar com a família real após a morte da rainha Elizabeth II, aos 96 anos, em 8 de setembro. No entanto, alguns comentaristas reais acreditam que seja tarde demais para realizar a edição da obra.

Enquanto alguns alegam que o duque de Sussex está se esforçando para fazer mudanças de última hora, outros dizem que ele poderia descartar o livro completamente. Autora e editora real da Vanity Fair, Katie Nicholl afirmou que o cancelamento é possível. A não publicação, no entanto, obrigaria o príncipe Harry a devolver 17,5 milhões de libras, aproximadamente R$ 102 milhões, para a editora.

“Tudo é possível. O livro pode ser interrompido, mas [Harry] terá que devolver 17 milhões. E, dada uma das principais razões pelas quais eles [os duques de Sussex] deixaram a família real seria ser financeiramente independentes, como eles vão ganhar dinheiro? “, declarou a especialista à GB News.

Nicholl acrescentou: “Eles não são tão ricos que podem se dar ao luxo de devolver essa quantia. Há uma hipoteca, há muitas coisas a serem feitas. Eu não vi o contrato dele, obviamente, mas imagino que exista uma cláusula de rompimento, geralmente tem”.

O primeiro livro, que deveria ser lançado até o fim deste ano, deve ocorrer apenas em 2023. A obra faz parte de um contrato do nobre de quatro obras de 35 milhões de libras, por volta de R$ 185 milhões, com a Penguin House. Usar a cláusula de rompimento significaria perder todos os lucros associados ao lançamento do “primogênito”.

De acordo com a Celebrity New Worth, o príncipe Harry e Meghan Markle agora têm um valor combinado de US$ 60 milhões, cerca de R$ 317 milhões. Mas o casal tem vários investimentos importantes para pagar, como a mansão no bairro de Montecito, em Santa Barbara, que supostamente custa US$ 14,6 milhões, algo em torno de R$ 77 milhões.

Desde a morte da rainha, as especulações giraram em torno do lançamento da obra e o que o príncipe Harry poderia fazer para evitar uma ruptura completa com a família.

A biógrafa real Tina Brown acredita que o livro de memórias “nunca verá a luz do dia”, porque destruirá qualquer chance dele se reconectar com o clã.

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