Adeus, flacidez! Juliane Guiotti explica a técnica dos fios de sustentação
Além de fazer o lifting, isto é, levantar a pele, o procedimento estético estimula a produção de colágeno. Juliane é especialista no método
atualizado
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Independentemente da idade – 20, 30, 40 e 50 anos –, homens e mulheres desejam se sentir bonitos ao se olharem no espelho. Do nada, a flacidez começa a ter protagonismo no rosto. O bigode chinês aparece para ficar. E o que falar das bochechas de “bulldog”? O sonho de quem passa pelas situações anteriores é livrar-se dos probleminhas relacionados à estética em um passe de mágica. Mais fácil do que se imagina, a solução das queixas faciais responde pelo nome de fios de sustentação.
Especialista no procedimento estético, a dentista Juliane Guiotti atende inúmeras personalidades brasilienses, como os influenciadores Daniel Abem, Natália Figueira e Thiago Malva. Ela comanda a Clínica de Harmonização Facial Juliane Guiotti, fixada na 709 Sul. De acordo com a expert, os pacientes procuram métodos que tragam um rejuvenescimento natural, tendência proporcionada pelos fios de sustentação. Além de fazer o lifting, isto é, levantar a pele, a técnica impulsiona a produção de colágeno.
Juliane recomenda o método para pessoas com, no mínimo, 25 anos. É apenas a partir dessa idade que a maioria entra no processo de envelhecimento. O procedimento trata olheiras, efeito “bulldog” nas bochechas e bigode chinês, conhecido como sulco nasogeniano. Também melhora as linhas de marionete, marcas de expressão que se estendem do canto da boca até o queixo. Ela faz aplicações em pacientes com até 80 anos. Especialmente em pessoas idosas, a profissional vale-se da associação de técnicas por causa da “queda da face”.
Associações
De acordo com a dentista, os fios de sustentação são indicados para rostos mais magros, que ela chama de “faces leves”. Do contrário, precisam ser associados a metodologias estéticas com objetivo de remover a gordura facial. Em “rostos pesados”, Juliane realiza a bichectomia ou a lipo de papada. Em seguida, aplica os fios responsáveis por trazer o efeito de lifting facial. “A técnica reposiciona o tecido colocando o que caiu, as ptoses, no lugar, além de firmar a gordura e melhorar a flacidez”, explica a expert em harmonização facial.
A rinomodelação também completa a lista dos procedimentos integrados. “O nariz está com a ponta caída, posso empinar para melhorar a projeção”, demonstra. Juliane leva à risca o princípio do rejuvenescimento natural “sem o rosto ficar over”. Dependendo da situação, ela usa toxinas botulínicas e, às vezes, realiza um preenchimento sutil. “Faço um preenchimento de lábio e, em seguida, a toxina botulínica. Quero liberar essa musculatura a fim de realizar o lifting e os fios com bioestimuladores”, garante.
A especialista combina também o procedimento com bioestimuladores, substâncias que trabalham o subcutâneo e promovem a durabilidade dos fios. “Sempre bato na tecla de precisar associar com outras técnicas. Pode ser um peeling ou microagulhamento com intuito de uniformizar a camada externa”, endossa Juliane. Por meio do ajuste de métodos, a dentista busca oferecer ao paciente um resultado eficaz e satisfatório.
Juliane utiliza os benefícios do Sculptra, Radiesse e Rennova Diamond, bioestimuladores ideais para dar firmeza à cútis. No consultório, a profissional recebe muitos casos de mulheres com flacidez e envelhecimento precoce.
A profissional também sugere os fios de sustentação para quem passou por cirurgia bariátrica. Devido ao emagrecimento, a pessoa fica com a pele fina e, ainda, perde colágeno. “A intenção é sempre alimentar a derme para ter mais e mais colágeno”, salienta a dentista.
Cuidados
Instalados em uma única sessão, os fios têm o prazo de duração de oito a 12 meses. Em cada lado, a especialista insere de seis, no mínimo, a 10 filetes, no máximo. No total, cada paciente fica com 12 a 20 fios, respectivamente. A dentista brinca que quanto maior a trama, melhor para a sustentação: “Em volta do fio, formará um cordão de fibrose, que mantém a pele tracionada. A pessoa colocará a mão no local e não sentirá, mas, por dentro, a fibrose sustenta a face, melhora a flacidez e reduz as marcas do envelhecimento”.
Após a realização do procedimento, o paciente não pode ingerir anti-inflamatório. Juliane deseja que a pele inflame para impulsionar a produção de colágeno. “Haverá um retorno e a mudança de hábito seria cuidar mais da pele. Existe a possibilidade de eu realizar um peeling. É indicado um homecare para o paciente, porque trabalharei a pele em três camadas. Farei os fios, por cima, o bioestimulador e, na camada superficial, o peeling, resultando em muito mais colágeno”, esclarece.
A pessoa deverá se ausentar de atividades físicas por sete dias. De acordo com a profissional, não existe contraindicação ao método estético. Mesmo que o paciente não tenha o bigode chinês e a bolsinha de “bulldog”, o fio de sustentação continua recomendado por induzir o reposicionamento de tecido e promover um “boost” de colágeno. Segundo a expert, quase todos os pacientes necessitam da proteína responsável por dar firmeza e elasticidade à cútis, principalmente, se a queixa for flacidez da face.
Preocupação
Ao se submeterem a métodos estéticos, os pacientes ficam receosos quanto à cicatriz. Juliane assegura que os fios de sustentação não deixam marcas. “Fica com um pouquinho de edema, ou seja, inchaço, por três dias. Quando a pessoa tem muita flacidez, o tecido aparenta um pouco repuxado, mas com 10 dias, se reorganiza e volta ao lugar”, esclarece a expert. No procedimento, a dentista faz um acesso próximo ao cabelo. Ao término da aplicação, usa-se um curativo.
“Se fizer o procedimento pela manhã, já tira à noite. Não ficam marcas. Ao tomar banho, à noite, não dá para saber por onde fiz o método”, expõe a dentista.
Sobre a especialista
À frente da Clínica de Harmonização Facial Juliane Guiotti, a expert graduou-se em odontologia pela Unifenas, em 2000. No currículo, a dentista traz a especialização em ortodontia e, mais tarde, conseguiu a de harmonização facial. Atualmente, ela é doutoranda em ciências biomédicas. Desde 2018, Juliane atua como professora titular do curso Evolution, realizado na Universidade de Harvard, em Boston, nos Estados Unidos. Focada em harmonização facial, a formação dura três dias.
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