10 revelações bombásticas do livro de memórias do príncipe Harry
A autobiografia de Harry, intitulada de Spare, promete abalar os pilares da monarquia britânica. Ele revelou detalhes explosivos no livro
atualizado
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A editora Penguin Random House até tentou manter o livro de memórias do príncipe Harry guardado a sete chaves a fim de impedir qualquer vazamento. Entretanto, a ação minimamente calculada não contava com a astúcia de uma livraria espanhola, que colocou a autobiografia do duque Sussex à venda nessa quinta-feira (5/1). O lançamento oficial está previsto para esta terça-feira (10/1). O jornal britânico The Guardian também conseguiu trechos da publicação com antecedência.
Com a venda de exemplares do livro na Espanha e as partes obtidas com exclusividade pelo The Guardian, deu para perceber que a autobiografia, intitulada de Spare, promete abalar os tradicionais pilares da monarquia britânica. Não só isso, azedar ainda mais a relação de Harry com os familiares, como o rei Charles, o príncipe William e Kate Middleton. A Coluna Claudia Meireles fez um compilado das declarações mais bombásticas reveladas pelo duque de Sussex.
Confira!
1. Harry acusa William de agressão física
Segundo noticiou o The Guardian, Harry alega ter sido agredido pelo irmão, William, durante uma briga por causa de Meghan Markle, esposa do autor do livro. O confronto entre os filhos do rei Charles III teria ocorrido em 2019. Tudo começou quando o príncipe de Gales chegou a Nottingham Cottage, onde o duque de Sussex morava na época. A residência fica dentro da propriedade do Palácio de Kensington, em Londres, na Inglaterra.
Segundo conta Harry na obra, William chamou Meghan de “difícil”, “rude” e “abrasiva” ao longo da discussão. Entretanto, a briga ficou mais acalorada e o futuro rei do Reino Unido agarrou o irmão pelo colarinho a ponto de rasgar a roupa. Em seguida, o príncipe de Gales jogou o duque de Sussex no chão, que caiu em cima do pote de ração dos cães da casa. A tigela teria quebrado devido ao forte impacto.
2. Rei Charles aparta briga dos filhos
Outra discussão dos irmãos ocorreu no Castelo de Windsor após o funeral do príncipe Philip, em abril de 2021. Na autobiografia, o duque de Sussex se encontrou com o pai, o então príncipe Charles, e o irmão, William. O que deveria ser uma reunião de reconciliação para amenizar as rixas entre os três integrantes da dinastia Windsor extrapolou o quesito ânimos exaltados.
Vendo os filhos “em guerra”, Charles se meteu no meio da briga de William e Harry, conforme compartilha o duque de Sussex no livro Spare. Segundo o autor, o pai ficou “olhando para nossos rostos corados”. Ao apartar o combate, o atual rei do Reino Unido esbravejou: “Por favor, meninos. Não faça dos meus últimos anos uma miséria”. À época, o patriarca estava com 72 anos.
3. Aprovação de William e Kate para traje nazista
Em Spare, Harry colocou parte da culpa de ter usado um traje nazista, em 2005, em William e Kate Middleton. Ele contou que o irmão e a cunhada “caíram de tanto rir” ao vê-lo fantasiado com um uniforme que trazia o ícone da suástica no braço esquerda. Antes de sair de casa com a vestimenta, o príncipe pediu a opinião dos familiares. O casal aprovou, segundo o duque de Sussex. A atitude do autor estampou as manchetes de jornais à época.
4. Família real não quer reconciliação
Antes de Spare ser lançado, Harry concedeu entrevistas televisivas. Uma das conversas deverá ir ao ar neste domingo (8/1) pelo canal estadunidense CBS. O príncipe fez fortes declarações no bate-papo com o apresentador Anderson Cooper. Um teaser para divulgar a conversa traz o duque de Sussex afirmando querer “recuperar o pai [o rei Charles]” e “ter o irmão [William] de volta”. Entretanto, os dois “não demonstrarem absolutamente nenhuma vontade de se reconciliar”, destacou o príncipe.
5. Sem retorno para a realeza
Apresentador da CBS, Cooper questionou o duque de Sussex sobre retornar para o núcleo sênior da realeza britânica. Harry respondeu enfaticamente: “Não”. Conforme publicou o portal britânico Express, o príncipe “deu a entender que as relações familiares podem estar em um ponto se volta”. Ele e a esposa, Meghan Markle, abdicaram das funções no alto escalão real em março de 2020.
6. Família real “planta” histórias
Entre os depoimentos explosivos feitos pelo duque de Sussex ao apresentador Anderson Cooper consta o vazamento de história. “Chega um ponto em que o silêncio é uma traição”, destacou o príncipe no teaser do programa 60 Minutes, da CBS. No bate-papo, o príncipe detalhou um pouco a respeito do desentendimento com os parentes que integram a família real.
Harry disse que buscava resolver os problemas dentro da Coroa britânica, mas os conflitos sempre chegavam aos “ouvidos” da imprensa. “Todas as vezes que tentei fazer isso em particular, houve briefings, vazamentos e plantações de histórias contra mim e minha esposa”, ressaltou o príncipe. Ele acrescentou: “Toda história são comentários do Palácio de Buckingham.”
7. Harry pediu que o pai não se casasse com Camilla
À época em que estava casado com a mãe de seus filhos, no caso, a falecida princesa Diana, o rei Charles tinha um caso extraconjugal com a atual esposa, Camilla Parker. Antes do pai trocar as alianças com a ex-amante e então namorada, William e Harry participaram de reuniões com a sós com futura madrasta. Segundo o duque de Sussex, ela parecia “entediada durante a conversa por ele não ser o primogênito [herdeiro do trono] ou um grande obstáculo”.
Na autobiografia, o príncipe confessou saber sobre Camilla ser a “outra mulher” do pai. Harry e William prometeram a Charles que receberiam a madrasta na família, mas imploraram para que os dois não se casassem a fim de evitar comparações dela com a finada mãe. O enlace do casal ocorreu em 2005, sete anos após a morte da princesa Diana.
8. Harry confirma uso de cocaína
Neto da falecida rainha Elizabeth, o príncipe confessou, na publicação, ter usado cocaína pela primeira vez na adolescência. “Eu era um jovem de 17 anos disposto a experimentar quase tudo que alterasse a ordem pré-estabelecida”, enfatizou Harry em Spare. A respeito do ato, ele continuou: “Não foi muito divertido e não me deixou especialmente feliz como parecia acontecer com os outros, mas me fez sentir diferente, e esse era meu principal objetivo: sentir. Ser diferente”.
9. Príncipe perdeu virgindade em lugar inusitado
Em um dos capítulos da autobiografia, o duque de Sussex contou perder a virgindade com uma mulher mais velha, aos 17 anos, em um descampado atrás de um pub. Ao relembrar o primeiro encontro sexual, Harry recordou dos seus “muitos erros” e como a mulher o tratou: “Montei nela rapidamente. Depois disso, ela me deu uma surra e me mandou embora”.
O príncipe acrescentou: “Um dos meus muitos erros foi deixar acontecer em um campo, atrás de um bar muito movimentado. Sem dúvida, alguém nos viu”.
10. Harry matou 25 pessoas no Afeganistão
Em um dos capítulos, o caçula do rei Charles confidenciou matar 25 combatentes do grupo extremista Talibã quando participou da segunda missão como militar no Afeganistão. Na ocasião, ele atuava como copiloto e atirador de helicóptero. No livro, Harry definiu as vítimas de “insurgentes”. Diante da declaração do príncipe, um ex-comandante do Exército britânico no país asiático criticou a fala do duque de Sussex em entrevista ao tabloide The Mirror.
Na avaliação de Richard Kemp, Harry “minou” o trabalho positivo executado em solo afegão. Ex-conselheiro de Segurança Nacional, Kim Darroch lamentou a atitude do príncipe em revelar questões ultrassecretas. “Pessoalmente, se eu estivesse orientando o príncipe, teria desaconselhado o tipo de detalhe em que ele entra”, atestou.
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