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Oito hábitos que atrapalham os estudos para concurso

Conheça as atitudes que são frequentes entre os concurseiros e que dificultam a preparação

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1 de 1 concurso - Foto: ISTOCK

Ter hábitos negativos não se limita a roer unhas, comer exageradamente ou ter vícios. Nos estudos, algumas ações aparentemente inofensivas são, na verdade, um grande empecilho. Ter consciência dos comportamentos que atrapalham a preparação é tão relevante quanto conhecer e aplicar boas práticas.

É comum encontrar concurseiros que não sabem o que pode estar interferindo no seu desempenho por desconsiderar as atitudes que parecem banais à primeira vista. A coluna Vaga Garantida preparou uma lista de oito hábitos que atrapalham os estudos e explica como saber identificar e solucionar cada um deles:

1 – Anotações e excesso de informações
Alguns concurseiros ainda insistem em anotar tudo o que o professor fala em sala ou na videoaula. Além de ser um desperdício de tempo, também é uma atitude que impede uma análise do conteúdo apresentado e o registro do que realmente será relevante para os simulados e as provas.

As anotações devem ser objetivas e interpretativas, atendendo ao propósito de registrar o conhecimento com uma maneira fácil de gerenciar e de consultar no futuro – em uma revisão, por exemplo. Conforme as habilidades do candidato, podem ser em forma de resumo, fichamento, mapa mental ou qualquer outro que possa cumprir com o objetivo.

2 – Marcar exageradamente
O uso de marca textos é muito eficiente quando feito de maneira objetiva. Por falta de critérios e padrões de delineamento, há um risco considerável de exagerar ao ponto de perder o sentido do destaque.

A solução é criar um padrão de cores e de estilo de marcação para realçar o que é de fato importante e que, em um segundo momento, cumpra o seu papel de reduzir o volume a ser visto.

3 – Muita teoria e pouca prática
Alguns concurseiros têm o hábito de se dedicar muito à teoria, seja vendo uma grande quantidade de aulas ou passando longas horas sobre os livros, sem testar o aprendizado aplicado às questões. A principal crença que motiva esse hábito ruim é acreditar ser necessário percorrer uma parte considerável do edital até estar apto a acertar as perguntas.

Dois aspectos precisam ser observados para evitar esse comportamento. O primeiro deles é ter a clareza de que a prova não é teórica, é prática. Horas e horas de leituras e aulas não garantem acerto suficiente. O outro, é ser capaz de fragmentar a lista de assuntos para poder apurar a memorização e o aprendizado com maior frequência, seja por meio de exercícios de fixação — aplicados em momento próximo ao estudo da teoria —, seja em simulados, quando é possível colocar em xeque o que foi memorizado em razão do tempo decorrido do estudo.

4 – Recomeçar continuamente
O hábito de estar sempre “recomeçando do zero” também é nutrido a partir da crença de que se o que foi entendido não foi suficiente para a aprovação, então seria necessário, impreterivelmente, ver tudo de novo. É impossível anular o que ficou acumulado e, por isso mesmo, optar pela repetição ignorando a bagagem acumulada é promover um encontro desastroso com a falta de entusiasmo e a desvalorização da energia e dedicação empregadas.

5 – Revisar sem critério
Ainda na calda do cometa “recomeçar do zero” está o péssimo hábito de conceituar revisão como sendo ver tudo de novo. Sem estabelecer critérios, como a análise e a avaliação dos resultados de um simulado, se torna bem mais complexo o processo de rever o conteúdo.

Como resolver? Realize simulados periódicos a fim de checar o armazenamento de dados realizando uma análise das respostas certas e das erradas, especialmente se houve algum chute bem-sucedido e episódios de erro por distração. Dessa maneira, será viável direcionar para uma prática saudável e eficiente.

6 – Estudar para diferentes matérias do mesmo jeito
Aprender as disciplinas de direito exigem habilidades diferentes de quando o assunto estudado é raciocínio lógico. Por essa razão, cada qual precisa ter uma metodologia personalizada a ser aplicada e, ainda, estimular áreas distintas do cérebro, colaborando para o desenvolvimento das ações mais produtivas.

7 – Denegrir a própria imagem
Seja por pensamento ou verbalizando, se autointitular como “burro”, “ineficiente”, “incapaz” é o caminho mais curto para desistência e de minar a força de vontade para estudar. O entendimento de escassez provoca impacto ruim na autoestima, na confiança e na segurança e, portanto, deve ser evitado. Para tal, torna-se importante ressignificar as palavras escolhidas para se expressar e remodelar os comportamentos necessários para que sejam legítimos, como seguir as sugestões dessa lista.

8 – Não interromper distrações
Nunca faltarão distrações para duelar com o interesse de estudar. As de maior impacto variam individualmente, seja a televisão, os vídeos ou as redes sociais na internet, ou, ainda, música e barulhos rotineiros. Ignorar que qualquer uma que seja interfere os estudos é um hábito bastante prejudicial.

O cérebro demanda uma quantidade considerável de energia e de tempo para voltar ao estado concentrado, qualquer que seja a alternância de atenção. Retirar do caminho as distrações é proteger a mente desse intercâmbio e tornar o período de estudos mais produtivo.

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