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Cuidar da autoestima acelera a aprovação em concursos públicos

Amor-próprio é determinante para o bom desempenho na preparação e nas provas dos certames

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1 de 1 Estudos/Estudando - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Os concurseiros são constantemente bombardeados por informações e adjetivos que detonam sua autoestima. Durante toda a preparação, a competência, a inteligência e a capacidade de gerir a vida e o tempo são colocados à prova, e esses são testes muito mais difíceis e complexos do que responder às questões das provas.

Boa parte da responsabilidade do candidato na preparação para ingressar no serviço público implica em estudar por conta própria, ainda que matriculado em curso presencial ou fazendo parte de estudos em grupo. O isolamento social – que inclui amigos e família – fragiliza a percepção sobre si e abre questionamentos a respeito da própria competência e merecimento de ocupar o cargo desejado. O cenário fica ainda mais grave quando somado à autocobrança por resultados e o duelo contra o relógio.

A longo dos estudos, sintomas alertam para a queda da autoestima, são eles: esgotamento físico, falta de concentração, descuido com a aparência, distúrbios do sono, irritabilidade, sentimentos de inferioridade e de culpa, excesso de autocrítica, necessidade de aprovação de terceiros, comparação negativa com outras pessoas, insegurança, perda momentânea de memória, ansiedade e, em situações mais graves, crises de ansiedade, pânico e depressão.

Pior inimigo

A ideia de que o pior inimigo de um concurseiro é ele próprio e, por isso, deve ser combatido intensamente, está na contramão da elevada autoestima. A razão é até bem simples: ninguém quer ficar perto do inimigo. Tampouco quer ficar brigando o tempo todo para fazer as coisas acontecerem como se planeja. Trata-se de um investimento alto de energia direcionado ao que não se quer.

Partindo do princípio de que o que se foca expande, muito mais eficiente é escolher ser e agir como seu melhor amigo. Quando há amorosidade, o empenho por encontrar soluções e se tratar com carinho e autocompaixão é muito maior. Elementos primordiais para nutrir uma boa saúde mental e, consequentemente, o amor-próprio.

Parece um pouco romântico demais falar em amor quando se trata de preparação para concursos, entretanto, na prática, é o sentimento mais importante e emocionalmente saudável para acelerar a aprovação. Ser afetivo ativa a criatividade, reduz as consequências desgastantes e negativas da dedicação prolongada e dilui os efeitos dos mecanismos de autossabotagem.

Plano de ação positivo

Aceitar a própria vulnerabilidade inclui entender que a perfeição é um estágio inatingível (e desnecessário) e compreender que errar faz parte do processo de aprendizagem, desde as escolhas de preenchimento da agenda até no entendimento dos conteúdos. Esse é o caminho para a afetividade que desperta o senso de respeito, valorização e compreensão.

Quando a imagem que se tem de si mesmo é negativa e a estrutura emocional é pouco sólida, são gerados contextos de pessimismo constante, que aumentam as chances de situações de fracasso. Para reverter o quadro, pequenas e poderosas ações são recomendadas, as mesmas que fazem parte do rol de uma vida equilibrada. Aqui estão listadas três delas:

1 – Aceite a própria realidade

A primeira atitude é a aceitação da própria realidade. Em especial, no que diz respeito aos recursos disponíveis. Quantas horas estão livres para estudar? Que papéis sociais são inegociáveis? Qual orçamento pode ser direcionado para a preparação? Quais qualidades vão ajudar na jornada e quais podem atrapalhar? Esses requisitos são fundamentais na hora de organizar os estudos.

Valorizar o que se tem e, a partir de então, potencializar suas funcionalidades reduz a impressão de escassez e de incapacidade de ação. Melhorias podem ser feitas a partir dessa postua,a sem a necessidade de depreciar o que se tem.

2 – Acolha seus sentimentos

Sentir culpa, ansiedade, angústia, frustração são fatores naturais da vida. Acreditar que emoções podem ser eliminadas é promover mais sofrimento e destruição da boa autoestima. Não é possível evitar um sentimento, porém, é possível escolher o que fazer com ele.

Optar por escolhas positivas treina o cérebro para a resiliência, a gratidão e a busca de soluções para questões que, antes, poderiam parecer intransponíveis.

3 – Viva no presente

A carência de parâmetros temporais rígidos durante a preparação é o principal alimento para ansiedade. Viver no futuro incerto e volátil de quando o concurso será autorizado, o edital será publicado ou que banca vai preparar a prova estimula a impressão negativa sobre os próximos passados.

O que se pode fazer para voltar ao presente é ter a clareza do que está ao alcance se ocupar agora, ou seja, o estudo rotineiro dos conteúdos, e deixar as indefinições para além do plano de ação. Alguns candidatos se sentem mais confortáveis quando projetam opções desses prazos e estabelecem uma lista de checagem para cada etapa, a fim de antecipar decisões e estratégias que melhorem a noção de segurança enquanto o futuro não chega.

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