Concurso de escrivão da PCDF: o que priorizar a 100 dias da prova
Com a publicação do edital nesta quinta-feira (05/12/2019), começa a contagem regressiva para a reta final dos estudos
atualizado
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Após a publicação do edital do concurso para escrivão da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), nesta quinta-feira (05/12/2019), é dada a largada da reta final de preparação para os candidatos interessados em uma das 300 oportunidades anunciadas. A corrida contra o relógio termina em 15 de março, data provável para as provas objetiva e discursiva.
A organizadora do certame é o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe). As inscrições, cujo o valor é de R$ 199, podem ser feitas entre 22 de janeiro e 10 de fevereiro de 2020 pelo site da banca. O salário inicial é de R$ 8.698,78, mais vale-alimentação de R$ 458 e auxílio-saúde. No final da carreira, a remuneração chega a R$ 13.751,51.
Com as regras, prazos e conteúdos definidos no edital, os estudos se tornam mais precisos e direcionados. Aqueles que têm uma bagagem prévia consolidada, ou que anteciparam a preparação, saem na frente. O que não impede que candidatos disciplinados e determinados não consigam recuperar e se tornarem competitivos.
Para essa jornada, a coluna Vaga Garantida preparou dicas para os aspirantes aproveitarem bem esse período:
Defina o calendário pessoal
Até o dia das provas, a contagem regressiva é de 100 dias. Nesse intervalo, fazem parte do calendário datas comemorativas importantes, como o Natal, Ano-Novo e Carnaval. Para os concurseiros que são pais de crianças em idade escolar, o período de férias também conta como interferência no tempo disponível. Aproveitar ao máximo as horas disponíveis é essencial, mas estar presente nas festividades e se permitir momentos de lazer e descanso também é relevante sob os aspectos emocionais e psicológicos.
Programar como será a participação individual em cada um dos eventos permite um planejamento realista e a possibilidade de negociação com familiares. Assim, é possível saber quantos dias realmente serão dedicados aos estudos e programar as priorizações dos conteúdos. O que leva à segunda dica.
Priorize os conteúdos estratégicos
Quando o edital é publicado, o maior desafio é estudar todo o conteúdo. Para a maioria, é praticamente impossível aprender com a profundidade necessária as 10 disciplinas exigidas. Um passo estratégico é identificar os tópicos mais recorrentes e colocá-los no topo da lista, primeiro das matérias de conhecimento específico, depois do básico.
Nos sites que têm acervos de questões de provas anteriores, é possível encontrar as estatísticas relacionadas tanto ao cargo de escrivão quanto da banca, o Cebraspe.
Estudo invertido é mais eficiente
Em reta final, estudar de maneira invertida é mais eficiente. Isso quer dizer que fazer questões, compreender como o assunto é cobrado nas provas e, quando necessário, buscar a teoria relacionada para completar as informações é o caminho mais competitivo. O resultado dessa estratégia é melhor para quem tem uma bagagem prévia.
Outra alternativa dentro do mesmo tópico é o estudo por questões comentadas para assimilar a “essência” do que será preciso nas avaliações. O principal objetivo é entender que mergulhar na teoria antes de ter contato com o formato que terá a prova não é produtivo para quem tem tão pouco tempo.
Autoavaliação constante
Monitorar os resultados é essencial para se tornar competitivo em 15 de março. Para que isso seja possível, é necessário criar métricas: tempo de dedicação, percentual de acertos conscientes, tempo médio necessário para estudar conteúdos teóricos e número de questões em cada simulado são os mais comuns.
A recomendação é fazer um simulado com duas ou três questões de todos os tópicos de cada matéria. Assim, além de ter um panorama de avaliação da bagagem de estudos — seja para concursos ou de cursos anteriores –, será possível identificar as deficiências mais significativas na criação da estratégia. Em paralelo, alinhar o que é necessário aprender com a agenda disponível (reveja a dica um). A partir das métricas, será possível definir metas e ponderar seus cumprimentos, realizando os ajustes necessários. É um trabalho que raros concurseiros fazem e que cria um enorme diferencial no fluxo da preparação e no combate à ansiedade inerente do momento.
Não ignore as demais etapas
A prova objetiva é, sem dúvida, a etapa que mais exige esforços dos candidatos, entretanto, no mesmo dia é aplicada a avaliação dissertativa, com assuntos da atualidade. Só podem ser cobradas informações de acontecimentos ocorridos até ao dia de hoje, data de lançamento do edital.
Em tempos de teclados, a escrita manuscrita fica prejudicada e precisa ser exercitada, se necessário, até com cadernos de caligrafia. No caso específico dos escrivães, treinar a digitação conforme os critérios do edital também merece uma atenção na programação.