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Como escolher um concurso e evitar desperdícios na preparação

Três requisitos essenciais são determinantes para não perder tempo, dinheiro e energia na hora de se tornar um servidor público

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Studying at night
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As ofertas de vagas em concursos públicos renomados e atrativos dividem os candidatos. Há aqueles que querem aproveitar qualquer edital divulgado e os que decidem se preparar com antecedência para as seleções, mesmo aquelas sem previsão de serem publicadas. A maior diferença entre os dois grupos é o critério para escolha estratégica. Em qualquer um dos casos, um erro deve ser evitado: ter como foco a prova e não a carreira no setor público.

Nem todas as chances são oportunidades. Partindo desse raciocínio, é esperada a aplicação de um filtro para identificar o que se tornará uma conquista e o que se transformará em um fardo desde a preparação. É da percepção humana, em especial adulta, que o aprendizado tem eficiência quando se conecta com um sentido, um propósito.

Isso quer dizer que a máxima de “fazer por fazer”, definitivamente, não gera o resultado desejado. Por essa razão, há uma grande quantidade de concurseiros que estuda anos a fio sem evoluir em sua missão ou avançando a duras penas.

Em muitas dessas situações, o que é identificado como falta de foco, incapacidade de concentração, ou problemas de aprendizagem é, na realidade, a ausência de identificação com a carreira ou com o setor público. Uma quantidade menor de pessoas desenvolve, como crença, o medo do sucesso  e suas consequências.

Sendo assim, o passo essencial é a pesquisa sobre o cargo almejado, suas rotinas, suas possibilidades de crescimento profissional. Ou seja, a mesma regra que vale para a iniciativa privada é pertinente na escolha do governo como patrão.

Oportunidades à vista

A partir da carreira — ou área de atuação —, pode-se filtrar as oportunidades. Formações específicas têm seleções pulverizadas com poucas vagas em vários concursos, por exemplo. Assim como concursos fiscais estão em grandes cidades, estados e também na União. No Judiciário, a matriz de disciplinas é comum e pode ser personalizada para cada foco. Observar esses aspectos é o segundo passo.

Dessa peneira, será possível saber quais os editais de seleções anteriores serão bons para servir de referência para montagem do próprio conteúdo programático. É dessa análise que surge também uma potencial agenda de acompanhamento de concursos previstos, ótimo direcionador de metas.

Estudo direcionado

Percorrer as etapas anteriores garante que o estudo se torne mais direcionado e objetivo. Cursos, livros e demais materiais são criteriosamente selecionados para atender às reais necessidades. O plano de estudo parte nesse momento, quando a análise estratégica das possibilidades dentro de um objetivo traçado se tornarão parte da rotina.

Em paralelo, há duas vertentes de decisões: a gestão do tempo e os ajustes necessários desse recurso escasso e a escolha das metodologias de estudo. Leque amplo de tratamento das informações de cada disciplina, tanto da teoria quanto da práticas das questões e das revisões.
Sem estar atento a esses três requisitos principais, os riscos de desperdício de tempo, dinheiro e energia são praticamente inevitáveis.

 

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