metropoles.com

Netflix: “Death Note” é filme fraco para uma história genial

Produção tem roteiro apressado e entrega resultado decepcionante

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Netflix/Divulgação
Death Note
1 de 1 Death Note - Foto: Netflix/Divulgação

“Death Note” é um produto aos moldes da Netflix. Lançado cheio de expectativa, carregado de atores da nova geração, com diretor de renome e uma intensa campanha de publicidade. Porém, decepciona. Não se trata de uma abominação audiovisual, mas de um desperdício.

A premissa é muito interessante para ser feita da forma apressada como foi. Talvez uma série reproduzisse melhor o anime — que confesso não ter visto até o final.

5 imagens
L e Light se enfrentam: detetive é uma das maiores falhas da adaptação
Watori é um dos personagens mais interessantes do filme
L, o detetive trapalhão
O romance entrou no filme para criar uma trama de amor, mas não ficou legal
1 de 5

Light Turner mirou no Deus Kira e acertou no adolescente mimado

Netflix/Divulgação
2 de 5

L e Light se enfrentam: detetive é uma das maiores falhas da adaptação

Netflix/Divulgação
3 de 5

Watori é um dos personagens mais interessantes do filme

Netflix/Divulgação
4 de 5

L, o detetive trapalhão

Netflix/Divulgação
5 de 5

O romance entrou no filme para criar uma trama de amor, mas não ficou legal

Netflix/Divulgação

 

Basicamente, Light Turner acha um caderno que o permite matar quem quiser e inicia uma cruzada contra criminosos. Isso, evidentemente, cria problemas com a polícia e uma disputa com o detetive L tem início.

Confira o quatro pontos mais decepcionantes de “Death Note”:

1. Tudo ficou muito simples
A trama é, por si só, complexa. Um menino tentar virar um Deus, chamado Kira. Apesar de a intenção de matar criminosos soe bem aos ouvidos de alguns, não deixa de ser homicídio. Não é assim que os sistemas legais funcionam. Esse é o grande debate do “Death Note”, discussão interessante sobre o “bandido bom é bandido morto”. Mas tudo virou algo simplista, quase inocente.

2. Romance adolescente
Você vira um Deus da morte para… seduzir a menina mais gatinha do colégio. Sérião?! O romance vira o eixo narrativo do filme, tornando a discussão uma briguinha de poder adolescente.

3. L, o detetive trapalhão
Teoricamente, L deveria ser o detetive mais top do mundo. Treinado em um orfanato, ele desvendaria a identidade do misterioso Kira. Ele até é isso tudo, no entanto, o personagem mais parece um lunático viciado em balinhas e com sérios problemas de autocontrole. Sem falar na questão sem resposta: por que, em algum momento, um acordo entre os dois virou uma alternativa?

4. Uh, cadê, o Ryuk sumiu!
Diga-se de passagem, Ryuk é uma das criaturas mais bem feitas digitalmente dos últimos tempos. O visual é incrível. Acontece que sua importância para o roteiro não acompanha os esforços de produção. Basicamente, ele dá risadinhas, fala uma frase de efeito e é isso aí. Deus da morte mais capenga, viu!

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?