Sexóloga desenvolve nova técnica para fortalecer os músculos da pélvis
Segundo a educadora sexual Karol Rabelo, alguns exercícios da prática tradicional se tornaram desatualizados e precisaram de reformulação
atualizado
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O pompoarismo não é nenhuma novidade. Contudo, de acordo com a educadora sexual Karol Rabelo, algumas técnicas e exercícios se tornaram desatualizados. Por isso, a partir de testes pessoais e uma revisão bibliográfica, ela desenvolveu o FAP: Fortalecimento do Assoalho Pélvico.
“Eu pratico o pompoarismo há mais de cinco anos. Fazendo os exercícios e analisando os benefícios que trouxe para minha vida sexual e a minha saúde, comecei a pesquisar técnicas de ensino para passar isso para frente. Mas, no decorrer dos anos, eu vi que muita coisa caiu em desuso na técnica tradicional e que existem outras formas de ensinar para que as pessoas compreendam melhor”, explica.
Quanto mais conhecimento adquiria sobre o assunto, mais Karol notou que era preciso fazer ajustes nos cursos. “Fui percebendo, com ajuda de outros profissionais da área, que o pompoarismo estava caindo em desuso porque as pessoas estavam ensinando errado e quem aprendia se frustrava”, pondera.
A partir disso, a educadora sexual desenvolveu o FAP: Fortalecimento do Assoalho Pélvico. “Eu juntei a técnica inicial do pompoarismo, trabalhando com exercícios tradicionais e instrumentos, como bastão e ben wa, com informações da fisioterapia pélvica. Então, é uma mistura de práticas que eu fiz e testei, confirmando que realmente funcionavam, fazendo com que as pessoas alcancem os benefícios de forma mais fácil”, aponta.
Entre as vantagens da prática, Karol aponta melhorar a incontinência urinária, diminuir cólicas, aumentar a lubrificação e a sensibilidade durante o ato sexual e atingir um número maior de orgasmos. “A ideia é que os benefícios sejam para a mulher e o parceiro, por consequência, acabe aproveitando. É o contrário da propaganda machista de que as mulheres devem usar para agradar o homem”, defende.
Os exercícios são simples, mas precisam ser conduzidos de forma séria, segundo Karol. “As aulas são muito particulares porque cada mulher tem um corpo diferente. A gente não pode dar uma receita de bolo”, defende.
Em um primeiro momento, ela faz uma consultoria para entender o perfil da aluna, a melhor forma de conduzir os exercícios para aquela pessoa, o quanto a mulher conhece do próprio corpo e se há algum problema pré-existente. Com essas informações, a educadora sexual começa a conduzir as atividades.
A aula não tem o período de tempo definido. “A duração depende, de 1h a 3h, mas é um encontro. Isso porque algumas pessoas têm facilidade e outras, dificuldades. Depois eu faço acompanhamento, por mensagem ou vídeo, para ver como o processo está se desenvolvendo”, informa.
Karol prefere trabalhar com aulas individuais ou pequenos grupos de amigas, pois é preciso compartilhar detalhes íntimos. O curso custa R$ 250, e inclui o kit de instrumentos. A educadora ainda se prepara para lançar um e-book e aula on-line. Quem tiver interesse em agendar uma aula, presencial ou por vídeo, pode entrar em contato com a Karol pela sua página do Instagram.