Durante a quarentena, a exploração da sexualidade tem sido grande aliada das pessoas que estão em isolamento – sejam solteiras ou casadas, que estejam passando o isolamento sozinhas ou acompanhadas.

Prova disso é que, no mundo todo, a venda online de acessórios eróticos deu um salto desde que surgiu o novo coronavírus. Por outro lado, as lojas físicas estão fechadas, e dar um atendimento mais personalizado quanto a escolha dos produtos tem sido um desafio para as empresas.

Para ajudar nesta questão, a especialista em educação sexual Julianna Santos lançou, no Mercado Erótico.org, o Guia de Compras Sex Shop Para uma Quarentena Sexy. A novidade pode ser baixada gratuitamente no site.

A publicação conta com 23 páginas explicativas sobre a maioria das categorias de produtos existentes nos estoques de sex shops de todo o país, com dicas exclusivas de uso para o período de quarentena.

As sugestões de produtos são tanto para solteiros com tesão acumulado quanto para casais que não querem cair na rotina. Seja como for, a autora garante que a masturbação é sempre bem vinda.

“Quando acabar o isolamento, as pessoas que se dedicarem ao autoprazer estarão mais preparadas para saberem o que querem para suas vidas sexuais”, diz.

Para os casais, também são disponibilizados scripts sexuais que ajudam na revitalização das relações. “A situação é tão inédita, que há uma coisa no ar das pessoas quererem mesmo se jogar, de se aventurar. Fazer isso a dois pode ser inesquecível, um marco no relacionamento, uma nova fase. Do chão não passa”, brinca.

Além disso, também foram listados no guia diversos terapeutas sexuais e sexperts que estão atendendo online durante a quarentena, uma relação de empresas confiáveis para compras virtuais e dicas de como se proteger de golpes.

Força para o mercado

Além de servir para ajudar os consumidores, o guia também tem conectado lojistas do país em uma comunidade. De acordo com Paula Aguiar, especialista em mercado erótico e consultora técnica da publicação, a preocupação é que, caso a quarentena se estenda por muito mais tempo, os estoques fiquem desfalcados por conta das fábricas fechadas.

“Estamos fazendo lives diárias com cada um deles, onde surgem ainda mais dicas para os consumidores, inclusive com sorteios para os participantes. Eles têm acompanhado e participado ativamente de todo o processo. Há um senso de colaboração e solidariedade nunca antes vistas nesse mercado”, conta.