Relaxa e goza: como lidar com situações bizarras durante o sexo
Quedas, fluidos e barulhos estranhos, como o “pum vaginal”, são mais comuns durante uma transa do que se possa imaginar
atualizado
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Quem nunca passou por uma situação um tanto quanto constrangedora durante o sexo e ficou dividido entre a vontades de rir, chorar ou mesmo sair correndo, que atire a primeira pedra.
São várias as possibilidades: barulhos estranhos, como o “pum vaginal” que acontece quando o ar que entra na vagina durante o sexo sai sob pressão; mudanças de posição desengonçadas e até mesmo quedas, cotoveladas e afins; mirar no “buraco errado” no calor do momento; suor pingando no rosto, no olho, na boca, e por aí vai.
Ainda que embaraçosas, certas coisas são mais comuns do que se pensa e até fazem parte do ato sexual, além de já terem acontecido pelo menos uma vez com todo mundo que transa.
A aversão a certos tipos de “imprevistos” vem de uma idealização do que deveria ser o sexo – muito por conta dos padrões encontrados em roteiros pornográficos, por exemplo. Esta expectativa pode causar, segundo o terapeuta e sexólogo André Almeida, frustração e uma consequente dificuldade em se satisfazer de fato.
“Se as pessoas trabalham com uma ideia muito utópica do que é o sexo, muito perfeito, sem caretas, com muito controle etc., se torna muito difícil ter um sexo bom, porque isso é inalcançável”, explica.
Como lidar?
A primeira coisa a se ter consciência, é que o sexo envolve seres humanos, que têm um funcionamento fisiológico obrigatório. “Suor, sons estranhos etc. são coisas nossas, e a gente precisa, simplesmente, aceitar. Somos seres humanos, produzimos fluidos, nos atrapalhamos, erramos, e sexo é isso também”, diz André.
Dito isso, a próximo passo é tentar ter leveza ao ver as coisas. “Se a pessoa tiver flexibilidade para entender que essas coisas podem acontecer, será ótimo. Em vez de constrangedor, se torna um momento engraçado e aumenta ainda mais a intimidade daqueles indivíduos”, finaliza.