Pesquisa aponta que sexo com robôs será mais usual do que com humanos
Tecnologia do sexo é tendência forte e deve dominar as relações até 2050
atualizado
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O termo sextech pode ainda não fazer parte do seu cotidiano, mas algumas pesquisas apontam que essa mudança não deve demorar a chegar. Traduzido como tecnologia do sexo, o conceito envolve produtos, engenharia e estratégias projetados para melhorar e inovar a experiência sexual humana.
O movimento vem se estabelecendo aos poucos, mas tudo indica que os produtos sextech serão tão comuns quanto os celulares.
Segundo um levantamento divulgado pelo futurólogo inglês Ian Pearson, a maioria das pessoas fará sexo com o uso de algum aparelho de realidade virtual até 2030. Ele prevê ainda que a prática sexual, tanto casual como emocional, com robôs será comum e haverá mais pessoas transando com androides do que com humanos até 2050.
O pesquisador também acredita que será viável gravar e reviver experiências sexuais, ligando o cérebro humano a um computador. Além disso, ele aposta na possibilidade de enviar um orgasmo com a mesma facilidade com a qual mandamos uma mensagem de WhasApp.
Para quem acha essas previsões fora da realidade, Pearson aponta o uso de bonecas infláveis como um primeiro passo para o futuro profetizado. Ele explica que os robôs serão tão comuns para afazeres domésticos que, eventualmente, as pessoas começarão a personalizá-los e considerá-los atraentes, de forma similar à compra de um carro.
O futurólogo também acredita que o sexo com robôs não fará com que as pessoas deixem de querer parceiros humanos, da mesma forma que mulheres em um relacionamento utilizam vibradores. Tais aspectos permitirão que as pessoas sintam menos culpa e aproveitem mais a vida.
Validando as teorias de Pearson, um levantamento do professor de estatística da Universidade de Cambridge David Spiegelhalter concluiu que os casais estão transando cada vez menos. A média mensal de relações sexuais caiu de cinco para três, levando em conta os anos entre 1990 e 2010. Os principais motivos para a perda do apetite sexual seria o uso excessivo de tecnologias, como celular e serviços de streaming (Netflix, Spotify, entre outras).
Confira as principais previsões da pesquisa de Ian Pearson:
• Sexo virtual será tão comum quanto ver pornografia até 2030;
• Grande parte da população terá brinquedos sexuais de realidade virtual em 2035. Ricos e famosos terão acesso já em 2025;
• Robôs sexuais serão tão normais quanto celulares em 2050;
• No mesmo ano, será mais comum fazer sexo com robôs do que com outras pessoas;
• A compra de sex toys deve aumentar cerca de 500% em 20 anos;
• Desejo sexual e amor serão sentimentos completamento distintos.
Para quem acompanha as novidades de brinquedos sexuais, a tendência não é surpresa. Cada vez mais, os sex toys trabalham com alta tecnologia para se igualar (e até superar) a experiência real com humanos.
Confira alguns destaques: