Perna abaixo: saiba o que fazer com o excesso de lubrificação feminina
Ainda que pareça uma boa ideia, ficar molhada além do necessário pode trazer problemas e interferir no prazer da mulher
atualizado
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Não é novidade que, para o prazer feminino atingir o seu máximo potencial, uma coisa é extremamente necessária: lubrificação. Quanto mais molhada, melhor. Certo? Não necessariamente. Ao mesmo tempo em que há mulheres que reclamam de falta de lubrificação, existem as que sofrem do excesso dela.
A lubrificação varia de mulher para mulher, e acontece como consequência da excitação. Essa secreção é produzida na própria parede vaginal, por conta da liberação de hormônios e aumento da circulação sanguínea local, e nas glândulas de Bartholin, que ficam na entrada da vagina.
De acordo com a ginecologista e obstetra Erika Kawano, algumas mulheres podem vir a ter uma produção maior. O diagnóstico é dado a partir do próprio relato das pacientes.
“Essas mulheres costumam dizer que, durante a excitação, podem lubrificar a ponto de escorrer pelas pernas e molhar o lençol”, explica a médica
Por mais que toda essa lubrificação possa parecer um bom negócio e até encher os olhos de algumas pessoas, ela pode acabar atrapalhando. Não no dia a dia, já que ela só vem com o estímulo sexual, mas na hora do sexo.
Além dos relatos de algumas mulheres que ficam constrangidas com a quantidade de secreção, em muitos casos a lubrificação é tanta que diminui o atrito e fricção do pênis com a vagina. “Isso diminui a sensibilidade feminina durante o ato e, consequentemente, o prazer”. diz.
O que fazer?
Mas calma. Segundo a médica, algumas coisas podem ser feitas nesse caso, como passar um gel adstringente antes da relação sexual ou mesmo utilizar um preservativo com texturas para aumentar o atrito.
Para finalizar, Erika alerta para que as mulheres não confundam lubrificação excessiva com um aumento de secreção por conta de uma infecção.
“Algumas infecções vaginais causam corrimentos e um consequente aumento de secreção vaginal. Antes de tudo, vale conversar com seu ginecologista”, aponta.