Novo fetiche? Camgirls se exibem em cabines individuais de plástico
Na Colômbia, empresa de camming improvisou escritório para as modelos que estavam sem privacidade em casa por conta da quarentena
atualizado
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A indústria do sexo foi, sem dúvidas, uma das mais afetadas pela pandemia do novo coronavírus. As novas regras de distanciamento social fizeram com que as empresas precisassem se readaptar à nova realidade.
Mesmo o camming, que não precisa de aglomeração para acontecer, precisou ser adaptado em alguns casos. Em Medellín, na Colômbia, por exemplo, uma empresa separou as modelos em cabines de plástico.
A CamSoda não tinha local físico de trabalho até a pandemia. Com a crise econômica e o lockdown do país por conta da Covid-19, alugou um armazém vazio e fez um escritório improvisado para as funcionárias.
Em entrevista concedida ao veículo britânico Metro, o vice-presidente da empresa, Deryn Parker, explica que a adaptação foi necessária porque muitas modelos estavam 24 horas por dia em casa com suas famílias e não tinham privacidade para gravar.
“Essas modelos, tanto veteranas quanto novatas, têm filhos, companheiros(as), pais e colegas. É quase impossível para elas trabalhar com privacidade e sem ser interrompidas”, disse.
Cada cabine possui o que é necessário para as camgirls trabalharem, o que é basicamente um notebook com webcam e uma cama ou poltrona. Depois de cada sessão, tudo é devidamente higienizado. Além disso, também há medição de temperatura antes de entrar nas cabines.
Será que depois das luvas, máscaras e álcool gel, vem o plástico como novo fetiche por aí?