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Grande ou pequeno? Mitos e verdades sobre o tamanho do pênis

Estudo garante que extensão do órgão não tem a ver com raça, cor, tamanho do pé ou altura

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1 de 1 super_imgsurpresa_a_enorme_maioria_das_mulheres_nao_liga_muito_para_o_tamanho_do_seu_penis - Foto: Reprodução/ Instagram

Tamanho é documento? A pergunta mundialmente feita nunca pôde, de fato, ser respondida. Afinal, a mesma ciência que pôs homens na Lua parece incapaz de medir o pênis humano corretamente. 

Frente à insistente pergunta sobre qual é o tamanho médio do pênis, a resposta sempre é um arco mais ou menos amplo, de vários centímetros, em que se incluiriam a maioria dos pênis. 

Para tentar esclarecer a informação científica disponível, uma equipe de urologistas britânicos reuniu todos os estudos publicados sobre o assunto. Depois de descartar os de pior qualidade, ficaram com os 20 melhores artigos científicos, que somam uma amostra de 15.521 pênis de procedências tão díspares como Coréia do Sul, Tanzânia, Jordânia, Itália, EUA e Nigéria. Depois de analisá-los, tiraram várias conclusões, derrubaram vários mitos e semearam algumas dúvidas.

Média mundial

A primeira constatação é que a maioria dos pênis têm dimensões muito similares, no qual os que superam os 16 centímetros em ereção representam menos de 5%, e os menores de 11 centímetros são 10%. O pênis médio teria 13,24 centímetros em ereção e 9,16 centímetros em repouso.

O que o tamanho do pé tem a ver?

Nada! Revisando os dados, os pesquisadores não encontraram relação sólida entre o tamanho do pênis e outros traços físicos como altura, massa corporal ou o tamanho dos pés. Tampouco há dados para sustentar que os negros possuam dimensões diferentes dos brancos, nem que os asiáticos tenham algo a invejar do resto. As amostras válidas, os dados constatados, não permitem estabelecer de forma conclusiva essas comparações estabelecidas como verdades no imaginário coletivo.

Afinal, dá para medir?

Segundo o estudo, a solução poderia ser medir o pênis esticando-o: os dados mostram que um pênis flácido esticado com força mede quase o mesmo que em ereção. O problema, outra vez, está na técnica: “deve-se fazer agarrando a glande e esticando até que o voluntário sinta um leve incômodo para obter o maior estiramento”.

O tamanho realmente importa?

Todos esses problemas de rigor científico talvez tenham a mesma origem, como reconhece a própria pesquisa: “Tudo isso não é tão importante, embora seja uma pequena parte da avaliação de um homem que está preocupado com o tamanho”. Apenas 2,28% dos homens têm um tamanho considerado candidato a uma operação de aumento de pênis. Entretanto, segundo outros trabalhos recentes, 85% das mulheres estão satisfeitas com o tamanho do pênis do parceiro, frente a 55% dos homens, 30 pontos percentuais menos satisfeitos do que elas.

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