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Doze é demais: conheça todos os tipos de orgasmos (e como chegar neles)

Você não leu errado! São 12 tipos de estimulações que podem te fazer gozar e a coluna Pouca Vergonha explica cada um deles

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Mão segurando metade de uma laranja
1 de 1 Mão segurando metade de uma laranja - Foto: Reprodução/ FreePik

O orgasmo é uma experiência difícil de analisar. Semelhante ao estudo do humor ou da dor, esse evento precisa ser interpretado não apenas por meio de mecanismos biológicos, mas também por tendências psicológicas, sociológicas e históricas. Hoje em dia, com as mudanças culturais e sociais, o debate ao redor da sexualidade feminina deixa de ser tabu aos poucos.

Ainda que existam avanços, muitas não conhecem a variedade de formas que existem para chegar ao orgasmo, ponto máximo do prazer em uma relação sexual, seja ela com ou sem penetração. Situação normal, uma vez que algumas pesquisas ainda estão sendo conduzidas para confirmar a existência de orgasmos que, apesar de registrados, nunca antes foram aprofundados.

Gabriela Garcia e Gleicy Kelly Costa, criadoras do Vulva Livre, elencaram nada mais, nada menos, que doze tipos de orgasmos que uma mulher pode ter (você não leu errado, são doze mesmo). Confira:

Orgasmo Clitoriano

É um dos mais conhecidos e, segundo especialistas, costuma ser o mais fácil de alcançar. Ele ocorre por meio da estimulação do clitóris, órgão do aparelho genital feminino composto por diversas terminações nervosas, cuja única função é o prazer.

Orgasmo Vaginal (Ponto G)

O orgasmo vaginal não é tão comum entre as mulheres. Trata-se de alcançar o clímax ao estimular a zona erógena localizada no canal vaginal. Segundo a ginecologista Luiza Sousa, “ao introduzir o dedo na vagina, a mulher sentirá uma região de textura rugosa e que, conforme estimulada, incha e aumenta de tamanho”.

Orgasmo Combinado

Como o próprio nome já diz, esse tipo de orgasmo é alcançado quando a pessoa chega ao ápice do prazer com estímulos em zonas erógenas diferentes. “Por exemplo, dá para gozar com os estímulos simultâneos no clitóris e nos mamilos”, relata a profissional.

Orgasmos Múltiplos

Não há forma específica de alcançar esse tipo, é preciso conhecer o próprio corpo e estimular diversas zonas de prazer para que se chegue ao clímax, tendo um orgasmo ‘’atrás do outro’’, num contínuo prolongado.

Orgasmo Anal

Esse tipo de orgasmo pode ser alcançado também por homens. Contudo, segundo a especialista, a melhor forma de consegui-lo é indo além da penetração. “A área do ânus é erógena e conta com diversas terminações nervosas que potencializam o prazer.”

Orgasmo em sonhos

Por meio de sonhos eróticos também é possível alcançar um orgasmo. “O mais interessante é que os estímulos físicos não são necessários nesse caso, tudo ocorre com o ‘poder da mente’, ou seja, através de estímulos mentais”, ressalta Luiza.

Orgasmo cervical

“Acontece na região do cérvix, no colo do útero. Geralmente, é resultado de uma penetração mais profunda com ângulos profundos que variam de acordo com o corpo”, frisa. Por isso é importante que a mulher (e também o homem) tenham conhecimento do próprio corpo e de suas zonas erógenas.

Orgasmo do Ponto U

Esse orgasmo ocorre na região da uretra, pequena abertura por onde mulheres fazem xixi. O local não deve ser penetrado, mas por meio de massagens com os dedos e a língua, o clímax pode ser atingido.

Orgasmo do Ponto A

Muitos acreditam que esse é um ponto de difícil acesso, porque fica no interior da vagina e não se trata de uma parte específica do corpo. “Somente o que se sabe é que ele se encontra na parte frontal da vagina (em direção ao umbigo) e que, se estimulado, pode proporcionar orgasmos mais intensos que os do ponto G”, complementa a expert.

Orgasmo dos mamilos

Apesar de ser uma área controversa, uma vez que muitos sequer sentem prazer na região, relatos de pesquisadores demonstram que o estímulo nos mamilos atua em uma parte do cérebro conhecida como córtex sensitivo genital e, por meio dele, o orgasmo pode ocorrer.

Orgasmo nos esportes

Sim, por mais estranho que pareça, a incidência de orgasmos durante atividades físicas é mais comum do que aparenta. Já foi inclusive alvo de estudos por pesquisadores da Universidade de Indiana (EUA). Durante a pesquisa foi demonstrado que nem sempre o orgasmo é fruto de práticas essencialmente sexuais.

Resposta Sexual Expandida (ESR)

Por muitos, esse é considerado como o ‘’rei’’ dos orgasmos, mesmo a comunidade científica não conseguindo explicar exatamente como esse fenômeno ocorre até os dias atuais. “Acredita-se que ele esteja relacionado com a ativação de quatro nervos diferentes ao mesmo tempo, o que proporciona orgasmos múltiplos, mas muito mais intensos e duradouros”, completa. Já imaginou?

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