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Confira dicas para fazer um lap dance inesquecível para o crush

Sem ideias para comemorar o Valentine’s Day? A “dança no colo” pode ser uma ótima opção para apimentar a relação

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Private strip tease
1 de 1 Private strip tease - Foto: Foto: Getty Images

No Brasil, o Dia dos Namorados é comemorado, oficialmente, em 12 de junho. Porém, como todo motivo é suficiente para celebrar, muita gente aproveita o Dia de São Valentim (Valentine’s Day, nos EUA), em 14 de fevereiro, para preparar uma surpresa especial para o(a) crush.

Para apimentar as coisas, que tal um lap dance? Para quem não conhece, o lap é uma dança sensual feita em cima da pessoa que está assistindo – geralmente sentada (em tradução livre, lap dance seria “dança no colo”) -, que surgiu nos strip clubs americanos na década de 1970.

De acordo com a professora de dança sensual Jeni Sandzer, a modalidade é para todos, sem restrições. “Qualquer pessoa pode fazer e receber o lap dance. Homens, mulheres, mulheres em homens, homens em mulheres, homens em homens e mulheres em mulheres. Sem restrições”, explica.

Autoestima: OK

Ainda que muita gente possa pensar se tratar de algo “banal”, Jeni garante que os benefícios são inúmeros – não só para o relacionamento, que sai da rotina e passa a ter um elemento surpresa, mas para quem o pratica, individualmente.

“Principalmente nas mulheres, o maior benefício é a autoestima. É imediato, quase como uma varinha mágica. O lap aumenta a segurança, tanto de repertório quanto do próprio corpo. A pessoa passa a entender mais o que ela quer, suas vontades e fantasias”, exemplifica.

Logo, nada melhor do que ajudar a si próprio(a), o relacionamento e ainda inovar na escolha do presente para o “mozão” no Valentine’s Day, certo? Para quem quer experimentar, Jeni dá algumas dicas para uma performance inesquecível. Confira:

O que vestir?

Não existem regras neste sentido. Ainda que a dança seja para outra pessoa, é um momento de independência e autonomia em que o comando da situação está com o(a) dançarino(a). “Tudo que ele(a) quiser que aconteça, vai acontecer. E o que não quiser, não vai”, garante.

Por exemplo, não é preciso fazer um striptease durante o lap dance. “Se você não se sentir à vontade de dançar pelado(a) ou só com roupas íntimas, não tire a roupa. Faça a performance vestido e tire a roupa depois, no momento do beijo, das preliminares”, completa Jeni.

A professora conta que uma dúvida que surge é sobre o uso de salto. “Não é necessário usar salto alto, a não ser que a pessoa tenha esse costume. O salto é um símbolo sexual muito bonito, muita gente tem fetiche, mas não é obrigatório. Uma opção é fazer descalça, você não vai estar menos sensual”, aponta.

Trilha sonora

De acordo com Sandzer, o lap dance tem que vir de dentro, e nada melhor para dar um up na empolgação do que uma música que seja do gosto do(a) dançarino(a). Também não existem regras para a escolha da trilha, mas, para quem precisa de ajuda, a Pouca Vergonha fez uma lista com músicas quentes que podem ser ideais para o momento. Leia aqui.

Confiança e segurança

Ainda que o lap dance seja um instrumento para aumento de autoestima, para que seja efetivo é preciso que o(a) praticante tenha certa segurança de si mesmo. “Eu costumo dizer que o lap é a cereja do sundae. Nas aulas de dança sensual, ele vem depois de outras técnicas. É interessante que a pessoa esteja tranquila com o próprio corpo, e não se julgue tanto com ‘polícias internas’ ou se prive de algum prazer”, explica.

Esses elementos são importantes para a questão da provocação, que não combina com timidez. “O lap é o momento de abusar e provocar o(a) parceiro(a) até quase gozar. Vale amarrar, beijar, lamber, se esfregar, dançar em cima”, exemplifica.

Ensaio

Para quem é iniciante, improvisar pode não ser a melhor ideia. Jeni garante que, mesmo para quem é mais experiente, o ensaio é essencial para dar tudo certo. “Ensaie nem que seja duas ou três vezes, com o figurino, inclusive. Para ver como vai funcionar, ver se, por exemplo, uma pulseira que você escolheu não vai enganchar na meia calça”, justifica.

Intimidade

Encontros casuais ou relacionamentos muito recentes, mesmo que também demandem dedicação, talvez não sejam os melhores cenários para um lap dance. “Tem que envolver intimidade, cumplicidade, troca de olhares. Se você ainda não tiver isso com a outra pessoa, vira uma coisa banal e vazia. Fica automático tanto para quem faz quanto para quem recebe”, aconselha a dançarina.

Ambientação

Por último, mas não menos importante, a preparação e a decoração do ambiente são essenciais para deixar o clima mais gostoso e propício. No e-book disponibilizado por Jeni e Lívia Azevedo no site Meu Momento Íntimo, as profissionais garantem que vale de tudo um pouco.

“Você pode usar taças, louças, toalhas de mesa diferentes, flores, balões, espelhos, almofadas com capas legais, mantas em cima de tapetes também compõem um cenário lindo. Vale considerar até glitter, plumas e paetês”, diz um trecho do material.

Fica a dica: separar uma cadeira para a “plateia” é um passo importante do processo. Para que a coreografia no colo seja facilitada, o ideal é providenciar uma cadeira sem braços. Em poltronas ou camas, por exemplo, as opções de passos podem ficar um tanto quanto limitadas.

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