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Comprou, gozou? Testamos a calcinha vibratória. Eis o sincero veredito

Apetrecho high tech promete colocar em novo patamar o prazer feminino. A coluna testou o item e compartilha as impressões

atualizado

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Young woman lying on bed with open mouth
1 de 1 Young woman lying on bed with open mouth - Foto: Getty Images

Discreta, prática e pronta para te levar ao máximo prazer. As promessas da calcinha vibratória são muitas. O brinquedinho sexual entrou em cena com mais vigor no final de 2010, quando a atriz Ingrid Guimarães o apresentou a mais de 3,5 milhões de espectadores no filme De pernas pro Ar.

Quase 10 anos depois, ainda há quem tenha dúvidas sobre como funciona a lingerie turbinada, ou sequer tenha experimentado a tal novidade. A coluna fez o trabalho pesado e testou a Love Boat, uma calcinha vibratória controlada por app ou dispositivo manual.

À venda em sites como Dona Coelha (R$ 689, 90), o item high tech é recarregado via USB e tem controle a longas distâncias.

Abaixo, confira um veredito sincero:

Prós

Design: o acessório é leve e tem embalagem, de fato, superdiscreta. Chega em uma caixinha preta que facilmente poderia ser a de um óculos de sol. Aberto, segue a mesma máxima. Se não fossem as texturas que simulam o formato da vagina, mal daria para perceber que se trata de um apetrecho sexual.

“Créu, créu…”: MC Créu ia até a velocidade 5 no famoso hit do funk. Mas a calcinha consegue ir além. Tem 12 velocidades que se diferem bastante uma da outra em intensidade e “ritmo”. O prazer, nesse quesito, é garantido.

Tecnologia: a lingerie safadinha é comandada via aplicativo ou controle remoto. É possível, por exemplo, que o companheiro, em outra cidade ou país, interfira na maneira como você sentirá prazer. Ótimo para quem tem tara e ama estar no poder. É mais tradicional? Dá para fazer tudo manualmente, como em um vibrador convencional.

Girl power: diferentemente dos outros primos do mercado, a calcinha não foi criada para penetração. Ela estimula a mulher pela vulva, com pontos mais altos perto do clítoris e do períneo. Um prazer que vai além da cultura heteronormativa.

Contras

Barulho: um dos fetiches mais comuns ao se deparar com a lingerie é usá-la em lugares públicos, como restaurantes, shows e até vendo a jogos de futebol. Torça para o volume desses locais estar bem alto. A vibração da calcinha não é nada discreta. No silêncio da noite, o ruído incomoda um pouco. Nesse quesito, poderia ser menos chamativa.

Encaixe: embora venha com uma calcinha fio dental onde pode ser colocada, e abas próprias para este fim (como se fosse um absorvente), a calcinha não permaneceu grudada à peça íntima nem por decreto presidencial. O jeito? Usar deitada ou sentada, se estiver com disposição, ou ter sorte para ela não sair do lugar.

Preço: a calcinha vibratória custa até quatro vezes mais que um vibrador convencional. Tudo bem que toda inovação tem um preço, mas há excelentes itens no mercado que não chegam nem perto dos mais de R$ 600 normalmente cobrados.

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