Cinco preliminares para enlouquecer antes da penetração
Para além do beijo no ouvido e “cheiro no cangote”, Metrópoles dá o caminho para levar o(a) crush ao paraíso
atualizado
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Um olhar provocativo, um beijo quente. Aquele afago no pescoço e o toque suave dos lábios na orelha. Em seguida, carinho nos órgãos genitais. Depois, é hora da penetração? Nada disso. Há muito mais zonas a serem exploradas do que supõe a vã filosofia. Estímulos como o beijo grego e a exploração dos mamilos podem ser tão interessantes quanto as formas mais tradicionais de chegar ao ápice antes da penetração.
No lugar de especialistas, convidamos leitores a compartilharem dicas precisas a quem pretende sair do lugar-comum.
Confira os esquentas preferidos antes de chegar às “vias de fato”:
Beijo grego
Julio Cardia levanta a bandeira do prazer e da autoaceitação. “Dar o cu é uma libertação. Precisamos começar a aceitar o prazer que temos”, diz. “Tudo começa com carinho, afeto e toque. A penetração é, literalmente, muito invasiva”, comenta. Antes, são necessários alguns “baby steps”, como o beijo grego, de que ele é fã. “É parte inicial e base de qualquer preliminar.”
Seios e mamilos
Os seios são uma área sensível e erógena tanto em homens quanto em mulheres. Disso ninguém duvida. Muita gente pensa que o prazer vem somente da auréola, mas todo o seio mexe com o imaginário, e vale dividir a atenção. Há um jeito certo de estimular essa área para levar o date à loucura? Os leitores garantem que sim.
“Sinto muito prazer nos seios, mas muitos homens não ligam tanto para essa área”, relata Andreia*. Essa reclamação é recorrente, principalmente em transas heterossexuais nas quais o homem costuma dar toda sua atenção à vagina da parceira.
Outro problema: na ânsia de dar muita atenção aos mamilos, o parceiro acaba “indo com muita sede ao pote”. Para João*, ter calma é essencial. “Eu sinto prazer quando alguém lambe meu mamilo ou passa a barba. Mas preciso explicar que tem que ser devagar, porque há quem ache que pode chupar ‘para arrancar’. É só ir devagar, beijando e lambendo, até dando umas apertadinhas”, explica.
Masturbação
Justamente por ser a “preliminar mãe” entre todas as outras, as pessoas costumam pensar que ela faz parte do “basicão” e que não há como variar. Parafraseando Fausto Silva: “Errou!”. Masturbação vai bem além de introdução de dedos e movimentos de vai e vem.
Fernando* gosta quando o foco da companheira não é apenas a glande, mas tudo o que compõe a genitália. Ele conta os truques: “Descer com a língua ao longo do pênis e dar atenção às bolas, tudo isso enquanto continuam a masturbação com uma das mãos”.
Além disso, é unânime: o contato visual faz toda a diferença.
Mariana, 34, acredita que uma “mãozinha” da língua na hora da masturbação dá todo o clima. “Sinto muito prazer quando o parceiro me chupa e manipula meu clitóris ao mesmo tempo. Quando bem-feito, isso me faz gozar várias vezes seguidas”, relata. Mas vale lembrar que, assim como os mamilos, o clitóris é uma área muito sensível. Nada de movimentos bruscos e secos. Devagar se vai ao longe.
Espanhola
Para Ricardo*, quanto mais molhada a masturbação, melhor.
“Uma mistura de masturbação com oral, sem economizar na saliva, é tudo de bom. A espanhola, uma masturbação entre os seios da mulher, também é incrível. E se engana quem pensa que, para isso, é preciso ter um peitão. Com seios pequenos também é uma delícia”, conta.
Áreas erógenas não óbvias
Existem áreas do corpo humano que, mesmo não sendo tão sexuais na teoria, se bem estimuladas podem levar ao delírio. Pescoço, costas, orelhas e outros lugares improváveis podem proporcionar tesão para dar e vender.
“Adoro umas mordidinhas – de intensidade mista – na orelha, pescoço e bumbum. Também sinto muito prazer quando o parceiro me segura em sua frente e aperta forte com os polegares na altura do osso ílio, enquanto me beija”, conta Mariana.
Para quem não conhece, ílios são aqueles ossinhos que temos no quadril, um pouco abaixo da altura do umbigo, que formam o famoso “caminho da felicidade”.
“Um beijo no pescoço e uns puxões de cabelo são legais, mas nada exagerado e por muito tempo. Porque tem gente que vê que a pessoa gostou de um beijo na nuca e fica meia hora lá, lambendo”, argumenta Juliano*.