10 curiosidades sobre o tickling, tesão por fazer e sentir cócegas
Mesmo causando aversão em muitas pessoas, o fetiche é motivo de muito prazer para quem o pratica
atualizado
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A sexualidade, sendo uma área fluida e subjetiva, varia de pessoa para pessoa. Prova disso são os milhares de fetiches existentes, que podem soar estranhos para uma pessoa, mas proporcionar muito prazer a outra.
Um deles é o tickling. O termo é o gerúndio em inglês para “fazer cócegas”, ou seja, trata-se do desejo sexual por fazer, receber, ou mesmo assistir pessoas sentindo cócegas. No mundo do fetichismo, funciona como uma “tortura” que dá tesão.
Curioso (a) para saber mais sobre a prática (e quem sabe até para tentar uma sessão)? Confira alguns fatos sobre o tickling:
1 – Nome científico
Mesmo sendo conhecido por tickling, o desejo sexual por fazer ou receber cócegas também é chamado de knismolagnia.
2 – Dar ou receber?
Nas sessões de tickling, existem dois papéis a executar: o de tickler, que é quem faz as cócegas, e o de ticklee, que é quem recebe. Muitas pessoas, inclusive, gostam de desempenhar uma só função sempre.
3 – Troca
Apesar de existir quem goste de ser apenas tickler ou apenas ticklee, acontecem também muitas trocas nas sessões do tickling. Há fetichistas que gostam, por exemplo, de começar recebendo as cócegas e depois fazer, como uma forma de “vingança”.
4 – BDSM
O tickling é derivado da cena BDSM, ou seja, também segue a lógica do fetiche por jogos de dominação e submissão. Além disso, também é permeado por regras, que incluem o consentimento e a palavra de segurança – que, ao ser falada pelo ticklee, o tickler tem que parar.
5 – Bondage?
Muitas vezes a prática do tickling se junta à do bondage, ou seja, quem recebe as cócegas fica amarrado. Mas isso não é obrigatório e existem também as sessões free, em que a pessoa pode ficar desamarrada, desde que não fuja ou atrapalhe o tickler.
6 – Acessórios
Existem os ticklers mais tradicionais, que preferem usar as mãos para fazer as cócegas, Contudo as sessões também podem contar com diversos acessórios, como escovas (de cabelo ou dente), penas, pincéis, canetas e até mesmo óleos para aumentar as sensações.
7 – Podolatria
Um fetiche que pode estar relacionado ao tickling é a podolatria – tesão por pé. Apesar do tickling englobar cócegas no corpo inteiro, há fetichistas que preferem certas partes do corpo, e podólatras podem ter desejo sexual por fazer ou receber cócegas nos pés.
8 – Técnicas
Ainda que as cócegas sejam praticadas por quase todo mundo, no mundo do fetiche elas são levadas a sério e não são feitas de qualquer forma. Cada tickler tem uma técnica individual e sabe os pontos de sensibilidade certos a atingir, com que intensidade etc. Há toda uma preocupação para que a sessão não se torne irritante ou mesmo traumática para quem está recebendo.
9 – Quebra de sensibilidade
Muitas vezes, ser desafiado(a) sempre deixa as coisas mais interessantes, e no tickling não é diferente. Para os ticklers, praticar sessões com pessoas mais resistentes às cócegas, ou que apenas sintam em um lugar específico se torna mais excitante pela quebra de sensibilidade. Ou seja, conseguir causar cócegas em alguém que, teoricamente, não sente.
10 – Documentário
Após descobrir um site que paga homens para resistirem a sessões de cócegas, o jornalista neozelandês David Farrier decidiu fazer um documentário sobre o fetiche. Em Tickled, o diretor retrata a cena do tickling e acaba por descobrir um mundo de atividades ilícitas.