Rose revela pesadelo após morte de Gugu e expõe briga na Justiça
“Não vou viver de migalhas. Vou tirar meu sustento do que me pertence”, disse a médica
atualizado
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Rose Miriam di Matteo, de 56 anos, revelou, em entrevista à revista Veja, por que entrou com ação na Justiça para reconhecimento de união estável com Gugu Liberato. O apresentador morreu em 21 de novembro de 2019, mas o nome de Rose não consta no testamento deixado por ele.
No bate-papo, a viúva contou ter sentido revolta pelo episódio somente depois do enterro porque “estava lesada e muito abalada” na ocasião. “Gugu fez esse documento [testamento] em 2011, quando tivemos um problema comum a todo casal. Tive depressão e TOC naquele ano, fiquei internada”, explicou.
“Se assinei algum papel no hospital, não dispunha de condições físicas. Agora, depois disso, eu e Gugu voltamos a ficar bem. Viemos para os Estados Unidos porque ele quis que nossos filhos fizessem o ensino médio por aqui”, emendou.
Questionada sobre como pretende provar que viveu com Gugu como esposa, Rose rebateu: “Basta procurar em revistas, na TV, em tudo: ele sempre nos tratou como ‘a minha família’. Em setembro de 2019, estivemos juntos no aniversário da mãe dele, em Portugal. Ali, aos parentes, eu era apresentada como nora e esposa”.
“Éramos uma família, apenas não morávamos debaixo do mesmo teto. O conceito de união estável não define que é preciso morar juntos. A família dele não me quer como meeira. Mas tenho esse direito, não vou viver de migalhas. Vou tirar meu sustento do que me pertence”, afirmou a médica.
Além disso, Rose comentou o fato de, no testamento, ela ser mencionada como “curadora” dos filhos. “Isso é um absurdo. Não sou retardada mental, cuido das minhas filhas. Como aceitar um testamento desses? Hoje não tenho acesso a nada. Eles depositam dinheiro para o João [Augusto, filho mais velho de Gugu]. Tive de pedir dinheiro emprestado a uma amiga para fazer compras de mercado”, disse.
Por fim, a médica refletiu sobre como se enxerga daqui a um ano: “Espero estar bem com meus filhos e que esse pesadelo tenha acabado”.