Gabriela Duarte se manifesta após demissão de Regina Duarte da Cultura
A atriz usou as redes sociais para falar sobre política e deu a entender que tem divergências ideológicas com a mãe
atualizado
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Gabriela Duarte, filha de Regina Duarte, usou as redes sociais nesta quinta-feira (21/05) para se pronunciar pela primeira vez a respeito dos últimos acontecimentos políticos envolvendo a mãe. Ela havia ficado em silêncio até então, e decidiu justificá-lo.
Sem citar o nome de Regina Duarte — demitida pelo presidente Jair Bolsonaro da Secretaria de Cultura —, Gabriela deu a entender que enfrenta divergências ideológicas com a mãe. Porém, deixou claro que respeita as decisões dela.
“Um artista pode se posicionar politicamente se quiser. Existem os que fazem isso e têm suas razões. Essa, porém, nunca foi uma escolha minha. A profissão que escolhi já é bastante política em vários aspectos. Isso, no entanto, não faz com que eu deixe de me posicionar, mas o faço como uma cidadã normal. Voto e exerço meu direito de escolher pessoas que acho mais adequadas a me representar, mas não trago isso pra minha vida pública”, escreveu.
“Divido meus pensamentos e opiniões nessa área com pessoas que me são próximas. Não tenho necessidade de mais do que isso, nem me sinto no direito de influenciar politicamente quem quer que seja. São escolhas, e escolhas são individuais. Cada um tem a liberdade de pensar de forma própria. E isso diz respeito a relações familiares também”, emendou Gabriela.
“Somos o que escolhemos ser e batalhamos por isso. Quando crianças, seguimos o exemplo daqueles que estão muito próximos a nós: os pais, os avós, irmãos, professores da escola… Aos poucos esse universo se amplia e nossas referências também. Começamos então a formar nosso próprio corpo ideológico e percebemos que não precisamos mais seguir os modelos da infância e adolescência”, disse.
Gabriela ainda declarou: “Tudo isso não quer dizer que não possa mais haver afeto, amor, gratidão e respeito por aqueles que nos criaram. Pelo contrário. Devem ser apreciados e honrados todos os dias. Mas entender que uma família não precisa necessariamente funcionar como um bloco, com pensamentos em uníssono sempre, é fundamental”.