Cristiana Oliveira, a eterna Juma, chora ao falar de queimadas no Pantanal
A atriz não conseguiu segurar as lágrimas ao falar das queimadas que atingem o bioma
atualizado
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Cristiana Oliveira, a eterna Juma Marruá, não conseguiu segurar as lágrimas ao falar das queimadas que atingem o bioma brasileiro, especialmente o Pantanal. Em live com a Quem no Instagram, nessa quinta-feira (17/9), a atriz se emocionou.
“Todo os dias eu entrava no rio com mais de 20 jacarés. Ainda tinha quatis, capivaras, bois… Começou a me dar uma angústia de ver os animais morrendo, onças com as patas queimadas”, disse Cristiana.
A personagem Juma Marruá fez parte da novela Pantanal, que foi ao ar em 1990. Na trama, que foi gravada no Mato Grosso, ela era uma mulher que se transformava em onça. A Rede Globo já anunciou que fará uma refilmagem do folhetim em 2021. “Não tem como o remake não abordar esse assunto. É uma obrigação social. A novela é uma comunicação fácil de ser absorvida. Se as coisas continuarem assim, em 40 anos o Pantanal vai virar um deserto. É uma emergência. Ver isso tudo acontecendo me dói demais, lembrando o Pantanal que eu conheci, lindo”, disse a atriz.
Além de Cristiana, a live também contou com a participação de Ingra Lyberato, que viveu Madeleine na novela. Ela também desabafou sobre a situação atual do bioma. “Quando vi as matérias, me senti atingida, meu coração partiu. Fiquei muito mexida. Pensei ‘a gente tem que olhar para isso’. O planeta inteiro se alimenta de certa forma da vida que tem no Pantanal. Nós fazemos parte desse ecossistema. Não é ‘estou aqui e a natureza está lá’. Nós estamos dentro dela. Quando nos sentimos desconectados dessa grande fonte de vida, é quando começa nossa infelicidade. A gente pode equilibrar as coisas. Não que vá todo mundo voltar para o campo, mas a gente pode se voltar para a natureza… é como se meu coração também tivesse pegado fogo”, desabafou.
A atriz ainda fez um apelo. “Quem puder contribuir de alguma forma para que isso passe, faça. Vamos repensar também nossos hábitos de consumo. Cada um tem uma partezinha nesse sistema”, pediu Ingra.