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Machu Picchu reabre para único turista, que está preso no Peru há 7 meses

Jesse Katayama planejava ficar apenas alguns dias no Peru, mas acabou impedido de voltar ao Japão por conta da pandemia de coronavírus

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Jesse Katayama em Machu Picchu
1 de 1 Jesse Katayama em Machu Picchu - Foto: Reprodução/Instagram

Destino dos sonhos para a maioria dos turistas ao redor do planeta, Machu Picchu se tornou um pesadelo para um turista japonês, que está preso no país desde que a pandemia de coronavírus, que causa a Covid-19, obrigou a cidade perdida dos incas a fechar as portas para evitar mais contaminações. O pesadelo, no entanto, acabou se tornando uma experiência única para Jesse Katayama, de 26 anos.

O jovem foi o primeiro turista a visitar as icônicas ruínas incas no Peru completamente sozinho. “A primeira pessoa na Terra que foi a Machu Picchu desde o bloqueio foi eu”, publicou ele em sua conta no Instagram, com várias fotos dele no lugar deserto.

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Jesse Katayama ficou preso por sete meses em Águas Calientes, no Peru, por conta da pandemia de coronavírus
Autoridades turísticas do Peru souberam da história do jovem japonês e o deixaram visitar Machu Picchu, completamente sozinho
Fechada desde março de 2020, Machu Picchu deve reabrir as portas aos turistas em novembro de 2020, com público reduzido
Machu Picchu, no Peru
Machu Picchu é um dos destinos turísticos mais procurados
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Sem dinheiro, ele pensou que voltaria ao Japão sem poder conhecer Machu Picchu, mas governo o deixou visitar as ruínas sozinho

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Jesse Katayama ficou preso por sete meses em Águas Calientes, no Peru, por conta da pandemia de coronavírus

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Autoridades turísticas do Peru souberam da história do jovem japonês e o deixaram visitar Machu Picchu, completamente sozinho

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Fechada desde março de 2020, Machu Picchu deve reabrir as portas aos turistas em novembro de 2020, com público reduzido

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Machu Picchu, no Peru

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Machu Picchu é um dos destinos turísticos mais procurados

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Ruínas de Machu Picchu

Hotel Urbano/Reprodução

Quando o governo peruano ordenou o fechamento de Machu Picchu, em março, após declarar emergência sanitária, Jesse Katayama estava na cidade de Águas Calientes, nas encostas do destino turístico. O instrutor de boxe japonês, deixou a cidade japonesa de Nara para visitar o Peru, onde ficaria apenas por três dias.

Com voos cancelados e a movimentação limitada pelo vírus, Jesse ficou todos estes meses preso em Águas Calientes. Segundo a CNN, durante todo o tempo, ele aproveitou para explorar atrações locais e dar aula de boxe a jovens da região, mas já estava sem esperanças de ver Machu Picchu depois que começou a ficar sem dinheiro e decidir voltar para casa.

Ele chegou a conceder entrevistas para jornais locais e seu caso acabou chegando ao conhecimento das autoridades turísticas do local, que lhe concederam permissão especial para visitar a cidade inca. O local só foi reaberto para ele.

A visita foi acompanhada pelo chefe do parque, de acordo com o ministro de Cultura do Peru, Alejandro Neyra.

Ruínas isoladas

As ruínas de Machu Picchu são o legado mais duradouro do Império Inca, que governou grande parte do oeste da América do Sul por um século antes da chegada dos espanhóis no século 16. A história do lugar atrai milhares de turistas todos os dias.

Com as portas fechadas desde março, a reabertura estava programada originalmente para julho, mas a data foi adiada para novembro.

Desde que foi inaugurado para turistas em 1948, Machu Picchu foi fechado apenas uma vez, por dois meses em 2010, quando uma inundação destruiu os trilhos da ferrovia que a conectavam a uma estação nos arredores de Cusco.

Após a reabertura este ano, o governo peruano só permitirá a entrada de 675 turistas por dia, 30% do total de pessoas que visitavam o local antes da pandemia.

O Peru registrou mais de 850 mil casos e 33 mil mortes, de acordo com o rastreador da Universidade John Hopkins.

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