Cientistas encontram mosca gigante e rara após confundi-la com beija-flor
Inseto é uma fêmea de 6,2 centímetros da espécie Pantophthalmus Tabaninus. Estudo sobre espécime foi divulgado em revista científica
atualizado
Compartilhar notícia
A maior mosca-da-madeira já vista no mundo foi encontrada por cientistas brasileiros no litoral Sul Paulista. É o primeiro registro da espécie, que é rara e pouco catalogada.
Os pesquisadores a encontraram no Instituto de Biologia Marinha e Meio Ambiente (Ibimm) de Peruíbe, no litoral de São Paulo. O encontro com o espécime foi por acidente: um dos cientistas disse que, por causa do tamanho, eles pensaram que fosse um beija-flor voando pelo local.
O inseto foi capturado e preservado. Enviado à Universidade de Brasília (UnB), o inseto foi identificado como uma fêmea de 6,2 centímetros da espécie Pantophthalmus Tabaninus.
Fêmeas de mosca desta espécie chegam a medir até 5 cm de comprimento e 7,5 cm de envergadura, pesando entre 2,5 g a 2,8 g. A que foi encontrada no instituto mede 6,2 cm, com 7,9 cm de envergadura e pesa 4,59 g.
Controle da espécie
No instituto, ela foi analisada e o registro publicado na revista científica Brazilian Journal of Animal and Environmental Research. Segundo os biólogos, é importante relatar e registrar o surgimentos destes insetos, para controle dos danos ambientais causados por eles.
A mosca-da-madeira é prejudicial às árvores. Elas botam larvas dentro dos troncos, que comem tudo por dentro, levando à queda da árvore.