Advogado de Rose Míriam afirma: “Não é mera briga por dinheiro”
“É uma briga por reconhecimento de uma vida dedicada à família”, disse Nelson Wilians
atualizado
Compartilhar notícia
Em entrevista para a coluna de Fábia Oliveira, Nelson Wilians, advogado de Rose Miriam, mãe dos filhos de Gugu Liberato, afirmou que a disputa judicial entre ela e a família do apresentador não pode ser resumida à fortuna.
“Não é uma mera briga por dinheiro. É uma briga por reconhecimento de uma vida dedicada à família. É uma briga pelo que é direito e justiça. Reconhecimento é o termo certo e os filhos vão agradecer, se não hoje, no futuro com certeza. Tudo que ela ganhar será doado aos filhos com usufruto para a Rose de apenas uma parte para sua manutenção”, disse ele.
Na conversa, Wilians também explicou seus motivos para defender a médica no processo. “Entrei porque é direito e para que se faça justiça a alguém que dedicou a vida para a família que constituíram juntos (Gugu e Rose). Alguém que abriu mão de sua profissão de médica e de tudo para se dedicar à família e ao Gugu. Quando percebi que a luta seria entre ‘Davi’ (Rose) e ‘Golias’ (família materna de Gugu) e todo um aparato que estava sendo usado para massacrar alguém injustamente. Essa é minha motivação: justiça!”.
O advogado afirma que Rose irá passar tudo para o nome dos filhos assim que ganhar a causa, ficando com o usufruto de um valor para manutenção de si mesma. “Você só pode dar ou doar o que você tem. Hoje ela não tem absolutamente nada, exceto a sensação da injustiça de não ter sido reconhecida como companheira de Gugu e de ter dedicado boa parte de sua vida a isso e à família. Ela busca o reconhecimento da União Estável e desse reconhecimento implica como consequência legal 50% do patrimônio adquirido no período que viveram sobre tal condição. Isso da doação consta na ação, inclusive, vale ressaltar”.
Por fim, Wilians também comentou a entrada de Thiago Salvatico, suposto namorado de Gugu, na disputa pelos bens. O chef brasileiro teria vivido oito anos ao lado do comunicador, que morreu em novembro do ano passado. “[Não muda] absolutamente nada. Para termos legais de União Estável não muda nada. Esse chegou para tumultuar o processo e criar constrangimentos apenas, salvo melhor juízo”.