O excesso de peso e a sua relação com o câncer
Pesquisas já demonstraram que metade dos casos da doença poderia ter sido evitada se as pessoas tivessem mudado os seus hábitos
atualizado
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A obesidade tem atingido níveis cada vez mais alarmantes e, consequentemente, o risco de contrair doenças cardíacas, cerebrais, vasculares, diabetes, articulares e até câncer tem aumentado.
Infelizmente, atingimos quase 13 milhões de casos de câncer em 2008 e estima-se que, em 2030, chegaremos a 22 milhões.
Um estudo publicado no The Oncologist, em 2010, sugere que pelos menos 35% de todos os casos da doença seriam causados devido ao excesso de peso e à má alimentação.
Além disso, outras pesquisas demonstraram que a obesidade é responsável por pelo menos 20% da mortalidade por câncer em mulheres e 14 % nos homens.
O excesso de gordura corporal (principalmente no abdômen) leva a um estado inflamatório crônico, aumento do stress oxidativo, disfunção mitocondrial e desequilíbrios hormonais, como a resistência insulínica, levando à hiperinsulinemia e predispondo o aumento dessa terrível condição.
Por outro lado, o emagrecimento pode atuar na prevenção, como demonstrado no estudo publicado no JAMA, em 2006, no qual as mulheres que emagreciam 10kg após a menopausa diminuíam em mais de 50% o risco de ter câncer de mama e endométrio.
Outras pesquisas já demonstraram que metade dos casos de câncer poderia ter sido evitada se as pessoas tivessem mudado os seus hábitos nos últimos cinco anos de vida.
A mudança de hábito, como prática de exercícios, parar de fumar, moderação do álcool, alimentação correta, emagrecimento e controle do estresse são os melhores caminhos para a prevenção.