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Exercício aeróbico ativa metabolismo e melhora pacientes com Parkinson

Exercício regular ameniza os sintomas motores da doença

atualizado

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Young asian fat woman workout.
1 de 1 Young asian fat woman workout. - Foto: iStock

Uma novidade promete melhorar a vida de pacientes com mal de Parkinson. De acordo com estudo realizado por Krumpolec P, o exercício aeróbico fornece benefícios ao metabolismo do corpo inteiro e às características moleculares e funcionais do músculo esquelético, o que pode ajudar a explicar as melhorias na vida de pessoas com a doença.

Ao longo de três meses, foi realizado um treinamento supervisionado de força/resistência em pacientes com doença de Parkinson em estágio inicial/médio e indivíduos pareados por idade/sexo. Os efeitos do exercício no gasto energético de repouso, metabolismo da glicose, adiposidade e metabolismo energético muscular foram avaliados e comparados com pacientes que não se exercitaram.

Duas biópsias musculares foram realizadas para avaliar as alterações no tipo de fibra, conteúdo mitocondrial e expressão de genes relacionados ao metabolismo energético muscular, bem como capacidade proliferativa e regenerativa.

O exercício melhorou o escore de incapacidade clínica (MDS-UPDRS), equilíbrio, velocidade de caminhada, gasto energético de repouso e metabolismo de glicose, além do aumento da expressão muscular de sensores de energia. No entanto, o aumento da massa/força muscular induzida pelo treino, o conteúdo mitocondrial e a recuperação pós-exercício da fosfocreatina (PCr) foram encontrados apenas nos controles. Porém, melhorias na glicemia de jejum foram positivamente associadas à função muscular.

O treinamento físico melhorou o estado clínico em pacientes com doença de Parkinson em estágio precoce/intermediário, incluindo funções motoras e metabolismo de todo o corpo.

Embora a resposta adaptativa ao exercício na doença de Parkinson tenha sido diferente da obtidas nos controles, as melhorias induzidas pelo treino no estado clínico da doença foram associadas a mudanças adaptativas específicas nas características musculares funcionais, metabólicas e moleculares.

Busque ajuda de um profissional de educação física qualificado para orientação individual.

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