Correr ou pedalar: qual exercício emagrece mais?
Os dois são eficientes, mas cada um tem a sua peculiaridade
atualizado
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A dúvida de qual exercício optar para ajudar no processo de emagrecimento é muito frequente. Quando comparamos o treino de corrida e de bike é possível constatar que os dois são eficientes, porém, cada um com sua peculiaridade. Aos detalhes!
A bike possui uma resistência do pedal que não temos durante a corrida. Isso gera uma sobrecarga mecânica constante, como fazer um ciclo de fase concêntrica empurrando (anterior da coxa) e puxando (posterior). Assim, mantém-se um nível metabólico mais elevado.
É claro que, em uma corrida, especialmente com sprints máximos, conseguimos atingir alto nível de acidose metabólica e acúmulo de resíduos. Porém, tudo isso às custas de um estresse mecânico alto e maior impacto para articulações em geral.
Se o objetivo é gerar um gasto calórico alto e atingir uma frequência cardíaca mais elevada, na bicicleta será mais difícil de conseguir, uma vez que a fadiga periférica (cansaço das pernas) irá limitar a parte central (coração) a atingir seu ponto máximo de trabalho.
Então, é comum as pessoas correrem e atingirem “facilmente” uma frequência cardíaca alta – e não conseguir o mesmo resultado na bike.
Mesmo mantendo intensidades iguais, a incidência de microlesões no tecido muscular é mais evidenciada na corrida. Porém, o ciclismo gerou mais respostas de acidose e acúmulo de resíduos, enquanto a corrida teve maior gasto calórico e ÉPOC (consumo excessivo de oxigênio após o exercício) associado.
É importante lembrar que as sobrecargas articulares serão diferentes e, por isso, é fundamental analisar individualmente qual dos dois exercícios seria mais adequado, principalmente para pessoas com problemas ortopédicos.
Busque ajuda de um profissional qualificado para te orientar!