Adeus, pressão alta: musculação é ótimo exercício para hipertensos
Estudos recentes comprovam que atividades físicas influenciam diretamente no sistema cardiovascular
atualizado
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Um a cada quatro adultos sofre de hipertensão arterial. Os dados são da Sociedade Brasileira de Cardiologia e apontam que mais de 36 milhões de brasileiros têm pressão alta.
Cada vez mais, estudos apresentam os efeitos hipotensores dos exercícios. Eles provocam respostas fisiológicas e influenciam diretamente o sistema cardiovascular por meio de adaptações hemodinâmicas (de circulação do sangue) e autonômicas. Tecla SAP: mais que moldar o corpo, atividades físicas são aliadas do coração.
Em 2018, uma pesquisa avaliou 13 homens que fizeram musculação tradicional e supersets. Os resultados mostraram que a musculação tradicional foi mais eficiente como efeito hipotensor pós-exercício.
Um novo teste realizado este ano comprovou que, após 12 semanas de exercícios aeróbicos, a pressão arterial de hipertensos resistentes é reduzida significativamente.
Por fim, a musculação comprovou ser eficiente no aumento do colesterol bom.
Os efeitos fisiológicos do exercício podem ser classificados em:
- Agudos imediatos: respostas diretamente ligadas à sessão de treino (elevação de frequência cardíaca e ventilação pulmonar);
- Agudos tardios: discretas reduções nos níveis tensionais, expansão do volume plasmático, aumento da sensibilidade insulínica na musculatura esquelética, entre outros efeitos. Ocorrem ao longo das primeiras 24/48/72 horas após o treino.
- Crônicos: chamamos de adaptações e são os resultados da prática regular de exercícios. Representam a melhora dos aspectos morfofuncionais, do VO2 e do fluxo sanguíneo para os músculos esqueléticos e cardíacos.
Após avaliação médica, o hipertenso deve fazer exercício físico (musculação e aeróbico) para estimular os efeitos hipotensores. Movimente-se!