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Ser panicat, ajudante de palco do programa, já extinto, Pânico na TV, era o sonho de muitas mulheres e, por anos, foi sinônimo de beleza e corpo sarado. Muitas beldades passaram pelo programa, mas poucas continuam na mídia, recebendo dinheiro até hoje. Nicole Bahls, Juju Salimeni e Carol Dias são exemplos de panicats que deram certo.
Nicole, por exemplo, é figurinha carimbada nos principais eventos do Brasil e da mídia. Ela já teve marca de biquíni, de roupas para malhação e participou de reality shows como A Fazenda e Power Couple Brasil. Nesse último, Bahls chegou a vencer e, com o dinheiro que ganhou, investiu em uma casa que está reformando para morar com o marido. Nicole também trabalha como atriz em programas de humor do Mulstishow.
Após deixar de ser panicat, Carol Dias virou educadora financeira. Ela conta que sempre fez questão de economizar o que ganhava no Pânico e hoje colhe os frutos. “Eu sempre fui organizada e invisto meu dinheiro há 10 anos. Eu acho que, aos poucos, as pessoas estão me vendo como uma educadora financeira, porque eu procuro estudar bastante e trazer um conteúdo que agrega valor para eles, e pelo meu propósito de ajudar os brasileiros.”
Mas, obviamente, muitos ainda lembram de Carol como ex-panicat. “Porém, meu público mudou bastante. Para tudo na vida, o diferencial é estudar. Se você realmente ama o que está fazendo e se você quer crescer naquilo, ainda mais em uma área como finanças, o caminho é o conhecimento. Tem que estudar. A beleza passa, fama passa, mas o seu conhecimento, não. Imagina eu, uma modelo, que saiu do Pânico, falar de finanças!? É uma reviravolta. Precisa estudar, precisa ler, precisa realmente saber o que fazer depois da fama passageira”.
Pé no chão
Juju Salimeni saiu do Pânico e virou musa fitness e uma das referências no mercado voltado para quem gosta de treinar. Ela usa muito as redes sociais e ganha dinheiro com os produtos que vende e os eventos fitness que participa.
“Desde o começo, me preocupei com o futuro. Sempre fui totalmente pé no chão. Investi meu dinheiro, abri minhas empresas, cuidei das redes sociais, que hoje são essenciais. No Pânico, eu pude fazer matérias internacionais, mostrando minha fluência em inglês e, com isso, tive a oportunidade de mostrar minha personalidade”, explicou.
A carreira, como a própria Juju Salimeni descreve, é baseada em planejamento, persistência e criação de conteúdo. “Nunca parei de criar e me reinventar. Não tenho problema nenhum em ser lembrada como panicat. Tenho muito orgulho de ter feito parte da melhor fase do programa. Não acho que faltou algo para nenhuma das meninas, acredito que cada uma seguiu um caminho diferente e são sucedidas em outras áreas”, contou Juju.