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Durante a estreia da campanha Gugu Vive, que visa propagar a importância da doação de órgãos, nesta quinta-feira (19/11), a irmã do falecido apresentador da Record TV, Gugu Liberato, emocionou os presentes no evento ao revelar que o desejo de ser um doador partiu do irmão.
Aparecida Liberato iniciou o discurso relembrando que Gugu nos deixou há um ano. “Eu quero agradecer a força de todos que estão nos ajudando. Agradeço o apoio do doutor Carlos e os doutores que aqui estão. Eu espero que os filhos de meu irmão possam dar continuidade a esta campanha de doação de órgãos. Hoje é um dia especial e nós estamos realizando isso pelo Gugu. Ele disse que deseja doar os órgãos e nós apenas concordamos. Todo esse movimento partiu dele”, revelou.
“A gente espera que, nos próximos anos, o número de pessoas que possam ser salvas graças à doação de órgãos cresça muito”, completou. O objetivo da campanha, liderado por José Huygens Parente Garcia, presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), e de Carol Cohen, da Colabore com o Futuro, é incentivar as pessoas a seguirem o exemplo do artista, declarando oficialmente que são doadores.
Além de Aparecida Liberato, os filhos João Augusto, Marina e Sofia, assim como a mãe de Gugu, Maria do Céu, estavam presentes no local e deram detalhes do processo de criação do programa. “Eu tenho certeza de que ele está feliz lá em cima”, disse Marina. “A gente sabia que esse era o desejo do meu pai. Ele tinha pedido isso pra gente. E saber que podemos salvar mais de 50 vidas aqueceu os nosso corações. O sofrimento ainda existe, mas estamos firmes”, revelou Sofia.
O momento mais comovente da coletiva de imprensa aconteceu quando a mãe do apresentador disse sonhar em conhecer quem recebeu os órgãos de seu falecido filho. “Gostaria de saber quem foi que recebeu os órgãos do Gugu. A sensação de abraçar uma pessoa que foi salva graças ao meu filho[…] Eu acho que esta pessoa se tornaria uma filha para mim”, revelou.
Gugu morreu no dia 21 de novembro de 2019, depois de um trágico acidente doméstico em Orlando, na Flórida. Atendendo a uma vontade dele, seus órgãos, tecidos e ossos foram doados e, segundo a Our Legacy, instituição que cuidou de todos os trâmites referentes à retirada, conservação e intermediação com os pacientes necessitados, cerca de 50 pessoas foram beneficiadas com esse ato.