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Áudios anexados à ação que Marcius Melhem moveu contra Dani Calabresa revelam que os humoristas mantiveram relação de amizade e intimidade nos dois anos seguintes à festa de confraternização onde teria ocorrido o suposto assédio à atriz, em 5 de novembro de 2017.
No dia 21 de novembro daquele ano, 16 dias após a comemoração, os aúdios apontam que Dani enviou mensagem empolgada sobre o Dança dos Famosos e agradece pela intimidade com Marcius.
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“Vai ganhar um áudio. Só não vai ganhar um boomerang porque não estou conseguindo me mexer. (risos) Só que é tão bom, tão maravilhoso. A gente só tem três dias para levantar um show. É isso, três minutos de áudio. Eu não sei se você conseguiu ouvir ou se teremos que marcar uma reunião. É isso, te aminho muito, muita saudade. Pena que a gente se encontra pouco. Mas sinto uma intimidade que eu posso mandar áudio, mensagem a qualquer hora”, diz ela, segundo os anexos da ação.
No dia 1º de outubro de 2018, a atriz teria enviado uma mensagem a Melhem para desabafar contra o ator Bruno Mazzeo:
“Terça-feira, quero muito ir. Mas, talvez, eu esgane o Bruno Mazzeo. Acho o Bruno muito zé preguiça, ele tem um desgosto das coisas que me dá muito desespero. Ele chega no primeiro dia da escolinha [Escolinha do Professor Raimundo] já cansado, já irritado, já achando tudo uma merda. Tomara que a gente não esteja na mão dele”.
Em seguida, há outro áudio para comemorar a promoção de Marcius: “Sério, você é foda! Tinha que ser você mesmo, o cara de humor da Globo. Você é generoso! Parabéns!”.
No dia 25 de janeiro de 2019, há uma mensagem atribuída a Dani, em que a pessoa se lamenta por não ter encontrado com Melhem e emenda mais dois áudios para dividir com ele sua participação no Programa da Fátima Bernardes. Ao fim, pede novamente para encontrar Marcius.
“Lembrei que eu esqueci completamente que ia tentar te encontrar ontem. Semana que vem, só venho na reunião do Zorra, mas lá na outra semana, que o Zorra está de volta, fico mais no Rio. Vamo se ver? Conversar de projeto é coisinhas? Eu quero um programa, um quadro. Fui no Encontro com Fátima e a gente não sabe a pauta descobrimos lá as coisas. Do nada ela soltou uma coisa triste de inclusão, pessoas que perderam a perna, o braço mas estão trabalhando. Aí o produtor do programa me chamou daí eu falei: vocês vão colocar cego para fazer baliza?”, acrescenta.
