Vídeo: servidores denunciam comida com larva no Hospital de Santa Maria
Funcionários da unidade alegam ter feito as imagens na tarde dessa quarta-feira (1º/7). Iges-DF afirmou que vai apurar
atualizado
Compartilhar notícia
Servidores que trabalham no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) denunciaram, nessa quarta-feira (1º/7), que marmitas distribuídas para a equipe técnica da unidade chegaram com a aparente presença de larvas. À coluna, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF) afirmou que vai investigar o caso.
Em vídeos encaminhados para a coluna, os insetos aparecem se mexendo sobre o alimento que seria dado aos profissionais. Os bichos foram flagrados nos pratos de duas pessoas que optaram por se alimentar de proteína texturizada de soja.
No vídeo, é possível ouvir trabalhadores reclamando da presença indesejada. “Isso aqui é a refeição, olha. Não quero mais, não”, disse uma pessoa. “Eca!”, exclamou outra.
Sob a condição de anonimato, alguns funcionários confirmaram que o registro em vídeo é recente.
Veja as imagens:
Terceirizada
A responsabilidade pelo abastecimento de comidas da unidade é da empresa goiana Salutar Alimentação e Serviços, que foi admitida na modalidade dispensa de licitação, com contrato global de cerca de R$ 7 milhões. A terceirizada encaminha, diariamente, refeições aos pacientes e aos servidores que não podem se ausentar do HRSM.
No contrato entre o Iges-DF e a empresa, o parágrafo segundo frisa que “a alimentação fornecida deverá ser equilibrada e estar em condições higiênico-sanitárias adequadas”, sob risco de penalização.
Outro lado
Durante a tarde dessa quarta, a coluna tentou contato com os meios de comunicação divulgados pela Salutar Alimentação e Serviços, incluindo os informados no contrato de prestação de serviço, mas sem sucesso. O espaço permanece aberto para manifestações.
Também procurado, o Iges-DF informou que não teve acesso à refeição denunciada e que, por essa razão, não foi possível fazer avaliação direta do alimento. Pontuou ainda não ter havido registro de reclamações. “Contudo, uma investigação será aberta para apurar os fatos”, frisou a pasta.
De acordo com o instituto, “a alimentação é produzida por uma empresa terceirizada e que passa por um rigoroso processo de fiscalização, inclusive pela Vigilância Sanitária”, afirmou.