Ibaneis: “Precisamos do Legislativo, Judiciário e Executivo fortes e unidos”
Declaração foi dada durante a participação do titular do Buriti na coletiva sobre coronavírus desta quarta-feira, no Palácio do Planalto
atualizado
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O governador Ibaneis Rocha (MDB) pregou, na tarde desta quarta-feira (22/04), a união entre os poderes da União e o fortalecimento das instituições, com a participação dos governadores como alternativa de saída da crise causada pela pandemia do novo coronavírus.
A declaração foi dada pelo titular do Palácio do Buriti durante a coletiva do Ministério da Saúde realizada diariamente no Palácio do Planalto. Nesta semana, é a segunda vez que o governante local visita a sede do governo federal.
“O momento é de parceria. Nós, governadores, temos de nos unir neste momento. Não estou aqui falando como coordenador do Fórum dos Governadores. É que não adianta Brasília se recuperar e São Paulo, por exemplo, continuar como está. Ela é a nossa principal metrópole”, disse.
Ainda segundo o emedebista, o momento exige a cooperação entre todos os estados no sentido de compartilhar experiências exitosas.
“Temos que acompanhar todos os estados, principalmente os com piores cenários, para trocarmos informações e ajudarmos uns aos outros. Não sairemos da crise se não tivermos instituições fortes, trabalhando de forma unida. Precisamos de ter o Legislativo, Judiciário e Executivo fortes e unidos para que a população volte a acreditar no crescimento da nação”, frisou.
Coletiva
Ibaneis é o primeiro governador a participar de uma coletiva do Ministério da Saúde. Na segunda-feira (20/04), ele esteve com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), quando eles conversaram sobre a reabertura das escolas cívico-militares no DF.
Nos últimos dias, Ibaneis tem efetuado medidas para preparar uma saída da quarentena. Já adiantou, por exemplo, que o comércio na cidade voltar a funcionar no dia 3 de maio. Nesta quarta (22/04), ele publicou decreto abrindo escritórios de advocacia, contabilidade, engenharia e arquitetura e imobiliárias imediatamente.
Desde o início da crise da pandemia, o chefe do Executivo local tem evitado se colocar em polêmicas com o presidente, diferentemente de outros governadores, como João Doria (São Paulo) e José Witzel (Rio de Janeiro). Mesmo quando Bolsonaro esteve nas ruas do DF durante o isolamento social causado pela Covid-19.
Na última delas, o chefe do Executivo Nacional prestigiou manifestação que defendia o fechamento do Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF). Depois, Bolsonaro disse que a carreata era somente a favor do fim da quarentena e da reabertura do comércio. Entretanto, o discurso dele para os integrantes do protesto acabou sendo mais um capítulo na crise entre os poderes.
No fim, respondendo a pergunta da imprensa, o governador reafirmou que cada estado e cada prefeitura conhecem as realidades para saber da saída do isolamento. E que ficou satisfeito com a declaração do ministro da Saúde de que o governo está aberto para ajudar as unidades federativas.