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GDF prevê início da reforma do Teatro Nacional até o fim de 2020

Convênio publicado no DODF desta segunda (3/8) abre caminho para a restauração da Sala Martins Pena com recursos do Ministério da Justiça

atualizado

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1 de 1 teatro nacional - Foto: Michel Melo/Metrópoles

Um convênio publicado no Diário Oficial (DODF) desta segunda-feira (3/8) abre caminho para que a Secretaria de Cultura e Economia Criativa e a Companhia Urbanizadora de Brasília (Novacap) deem início à esperada restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro, fechado ao público há seis anos.

Com o documento autorizado, o Governo do Distrito Federal (GDF) passará a elaborar o processo licitatório de reforma total da Sala Martins Pena. Os recursos serão destinados pela pasta responsável pelo cartão postal à empresa pública com o objetivo de contratar serviços técnicos necessários à complementação dos projetos da licitação da obra.

A etapa é exigida antes da apresentação do Projeto Básico para a Caixa Econômica Federal (CEF).

A partir de agora, a Novacap ficará responsável por conduzir a licitação, tornando-se o principal braço executor das obras de interesse do Executivo local, prestando o apoio necessário para que a revitalização da Martins Pena possa, de fato, começar. “Temos a obrigação moral de devolver o Teatro Nacional para a população não apenas de Brasília, mas do Brasil”, afirmou o secretário de Cultura, Bartolomeu Rodrigues.

Ao Metrópoles, o titular da pasta informou que a parceria firmada entre os dois órgãos públicos será “a luz no fim do túnel” pra abrir licitação. “Esse processo não dura menos de seis meses. A disputa deve estar liberada até o final do ano, se apertarmos o passo”, adiantou.

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Hoje, o Teatro Nacional está fechado e aguarda por reforma para reabrir ao público
O estrago é grande no espaço
No palco, móveis antigos e equipamentos estragados
Goteiras e infiltrações estão espalhadas por toda a estrutura do prédio
Local está interditado desde janeiro de 2014
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O Teatro Nacional é uma obra de Oscar Niemeyer em Brasília. É um dos pontos centrais da capital e de muito interesse turístico

Arquivo Público do Distrito Federal
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Hoje, o Teatro Nacional está fechado e aguarda por reforma para reabrir ao público

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O estrago é grande no espaço

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No palco, móveis antigos e equipamentos estragados

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Goteiras e infiltrações estão espalhadas por toda a estrutura do prédio

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Local está interditado desde janeiro de 2014

Julia Bandeira / Especial para o Metrópoles
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Até o estacionamento do teatro está em péssimas condições

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Carpete rasgado e cadeiras danificadas também estão presentes na Sala Villa-Lobos

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Goteiras e mofo na Sala Villa-Lobos

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Banheiro masculino está desativado

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Teatro Nacional Claudio Santoro

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Recursos

No fim de 2019, a Secretaria de Cultura conseguiu captar R$ 33 milhões do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDD), do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O dinheiro será destinado exclusivamente à reforma da Sala Martins Pena, a segunda mais importante do complexo do Teatro Nacional.

O projeto prevê o restauro completo da Sala Martins Pena, incluindo acessibilidade do local, segurança, acústica, iluminação cênica e mudanças nas poltronas, palco e também no piso. Além disso, serão realizadas melhorias no foyer e até mesmo na cafeteria que atende o espaço.

Os painéis de Athos Bulcão nas áreas internas e externas e o paisagismo de Burle Marx também serão recuperados. Após a reforma da Martins Pena, todos os movimentos se voltam para a Sala Villa-Lobos, a maior sala de espetáculos do cartão postal de Brasília.

A reabertura do Teatro Nacional é uma reivindicação antiga, já que está fechado desde 2014, na esteira das exigências de segurança surgidas a partir do incêndio da boate Kiss na cidade de Santa Maria (RS). O local é patrimônio cultural do DF e do Brasil e foi palco de inúmeras apresentações de valor artístico reconhecido, como os concertos da Orquestra Sinfônica e até espetáculos de grandes companhias mundiais, como o Balé Bolshoi, da Rússia.

O Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD) é um fundo de natureza contábil, vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, criado em 1988 para gerir recursos procedentes das multas e condenações judiciais e danos ao consumidor, entre outros.

Os valores são utilizados para financiar projetos de órgãos públicos e entidades civis que visem a reparação dos danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico, paisagístico, por infração à ordem econômica e a outros interesses difusos e coletivos.

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