Ex-aliado, presidente do Podemos-DF resiste à aliança com Rollemberg
A sigla teria ao menos quatro motivos para não embarcar no projeto de reeleição do governador socialista
atualizado
Compartilhar notícia
Uma das atuais missões assumidas pelo grupo político ligado ao governador Rodrigo Rollemberg (PSB) é tentar convencer o comando do Podemos-DF a integrar a possível chapa de reeleição do gestor. Contudo, não será tarefa fácil por três razões.
A primeira, porque a legenda seguirá o rito nacional e trabalha para construir no DF palanque para o presidenciável da sigla, Álvaro Dias. Pessoas ligadas ao senador garantem que a estratégia da campanha é não colar a imagem a políticos mal avaliados pela população.
A segunda, porque o presidente regional do Podemos, Marcos Pacco, costura uma aliança proporcional competitiva. A ideia nesse ponto é garantir também votos para o partido ultrapassar a cláusula de barreira (número mínimo de votos por sigla), estabelecida na minirreforma eleitoral aprovada pelo Congresso Nacional.Por fim – e talvez esta seja a mais forte razão para o Podemos não entrar no projeto de reeleição do socialista –, é que a caneta do partido, atualmente, é do professor Pacco. Ex-administrador de Brasília, o político foi preterido durante o governo Rollemberg. Apesar de demonstrar separar as coisas, ele confirma: “As possibilidades [de aliança] são mínimas”.
O mundo gira.