Drones encaixotados adiam economia de operações especiais da PCDF
Equipamentos foram adquiridos no ano passado, mas não chegaram às delegacias especiais. Policiais tiveram treinamento em Miami
atualizado
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A demora para liberar sete dos 12 drones modelo Phantom 4 DJI Standard destinados às delegacias especializadas da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) causou desconforto na categoria. Em agosto do ano passado, oito policiais civis, entre agentes de polícia e peritos criminais, viajaram para Miami, nos Estados Unidos, para serem treinados sobre o manuseio do equipamento aéreo. Mas, desde que foi comprado, em setembro de 2017, parte do material ficou encaixotada à espera de decisão administrativa.
Alguns órgãos distritais – como a Agência de Fiscalização (Agefis), o Departamento de Trânsito (Detran-DF), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) e o Instituto de Criminalística da própria Polícia Civil – já usam a tecnologia para fiscalizações e operações especiais.A tecnologia poderia ser usada para, por exemplo, investigar detalhes de locais alvejados por operações policiais. Dessa forma, não haveria necessidade de se utilizar o helicóptero da corporação, o que reduziria sensivelmente os gastos da PCDF. Segundo um especialista ouvido pela coluna, um voo da aeronave pode custar até R$ 6 mil aos cofres públicos. Cada unidade dos drones adquiridos pode ser encontrada por cerca de R$ 4 mil em sites de venda.
Procurada pela coluna, a Divisão de Comunicação da PCDF disse que, atualmente, “a direção-geral da PCDF está em fase final de preparação da normatização do manuseio interno dos equipamentos, tendo em vista as rígidas exigências dos órgãos reguladores e visando a segurança do tráfego aéreo. Essa normatização conta com orientação, inclusive, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)”.
Ainda segundo a corporação, “a Academia de Polícia (APC) vem promovendo cursos de capacitação de servidores, conforme exigência dos órgãos reguladores. Até o mês de fevereiro, a APC já habilitou 31 policiais”.