Coronavírus: casos no sistema prisional do DF sobem para 223
São 154 detentos e 69 agentes prisionais com a doença. Número de presos com a doença permanece o mesmo: 154
atualizado
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Subiu para 223 a quantidade de casos do novo coronavírus no sistema prisional do Distrito Federal. O número de policiais penais chegou a 69, segundo o mais recente boletim epidemiológico da Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe-DF), divulgado na noite desta terça-feira (28/04). Até a noite de segunda-feira (27/04), havia 63 servidores infectados. Em relação ao número de detentos, o dado permaneceu inalterado: 154.
Dois pacientes, sendo um policial e um detento, já se recuperaram da enfermidade. Segundo a Sesipe, “parte dos que testaram positivo ainda aguarda a contraprova, ou seja, os números podem sofrer alterações nos próximos levantamentos”. Não há caso grave entre os contaminados.
O órgão informa que cinco internos que apresentaram sintomas moderados da doença permanecem internados no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) por precaução. “Destacamos que reeducandos que por ventura apresentem algum tipo de agravamento no estado de saúde serão imediatamente encaminhados para a unidade hospitalar. Os demais contaminados são acompanhados por equipes de saúde nas próprias unidades prisionais.”
Ainda segundo a Sesipe, dos policiais penais confirmados com a doença, 19 são do Centro de Detenção Provisória (CDP), 28 do Centro de Internamento e Reeducação (CIR), 12 da Penitenciária do Distrito Federal I (PDF I), seis da Penitenciária do Distrito Federal II (PDF-II) e quatro da Diretoria Penitenciária de Operações Especiais (DPOE).
Já em registros de internos, 36 são do CDP; 76, do CIR; 25, da PDF I; 16, da PDF-II; e um da Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF). O policial penal e o reeducando recuperados são do CDP.
Os números divulgados pela Sesipe divergem dos balanços da Secretaria de Saúde (SES). Na manhã de segunda-feira, por exemplo, a SES informou que havia 161 internos com a doença.
Procurada, a Secretaria de Saúde disse que só publica o boletim do Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde (Cieves) uma única vez por dia, às 18h.
“Todas as ocorrências registradas neste boletim diário passam por investigação epidemiológica para confirmar e detalhar a doença em cada paciente. Não há como comparar o Boletim Cieves com outras publicações, por se tratarem de metodologias diferentes”, esclarece.
A Secretaria de Segurança Pública não havia se posicionado até a publicação desta reportagem. O espaço continua aberto para possíveis manifestações.
