Caciques nacionais decidirão o destino do Podemos nas eleições do DF
Partido não decidiu o caminho a seguir nas eleições de outubro, mas integrantes do diretório nacional garantem que palavra final é da cúpula
atualizado
Compartilhar notícia
Com os acordos políticos cada vez mais próximos da definição para a campanha distrital, os partidos que ainda não decidiram por qual caminho seguirão passam a ser objeto de cobiça dos diferentes grupos ideológicos. Um deles é o Podemos, que recentemente perdeu o presidente local, Ronaldo Fonseca, para tornar-se ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República.
Acéfala desde então, a sigla passou a sofrer impasses internos sobre a quem dará apoio para a candidatura ao Palácio do Buriti. A legenda está dividida entre o grupo que trabalha para a reeleição do atual governador, Rodrigo Rollemberg (PSB), a ala que prefere seguir de mãos dadas com a aliança liderada pelo médico Jofran Frejat (PR) e ainda a chamada terceira via, que tem Izalci Lucas (PSDB) como possível cabeça de chapa.
Nesse cenário, avaliam aliados do congressista, dificilmente o senador aceitaria deixar o partido erguer a bandeira do atual governador do Distrito Federal. A justificativa é “a conhecida rejeição local”.