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Após renúncia de Adelmir, três chapas surgem de olho na Fecomércio-DF

Diretores e integrantes da entidade passaram a costurar sucessão. Ex-presidente diz que não votará e não apoiará ninguém

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1º Debate Metrópoles – pré-candidatos ao GDF
1 de 1 1º Debate Metrópoles – pré-candidatos ao GDF - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Após a decisão do ex-senador Adelmir Santana de renunciar à presidência da Federação do Comércio do Distrito Federal (Fecomércio-DF), pelo menos quatro integrantes da entidade assumiram publicamente, na segunda-feira (7/1), a intenção de concorrer ao principal cargo da entidade. A eleição ocorrerá daqui a 30 dias e servirá como mandato-tampão do atual comando, que terminará em 2022. Santana havia sido reeleito para o posto em maio do ano passado.

Com a cadeira vaga, o vice-presidente, Francisco Maia, passou a responder interinamente pelo comando da instituição, mas tende a se lançar à sucessão oficial de Adelmir Santana. Além dele, os empresários Hélio Queiroz (presidente do Sindicato dos Fotógrafos e Cinegrafistas do DF) e Edson de Castro (presidente do Sindicato do Comércio Varejista‎) devem se unir com o mesmo objetivo e evitar o racha na entidade.

Como terceira opção, embora mais comedido, o ex-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Álvaro Silveira Júnior pode surgir como postulante ao cargo. “A renúncia ainda está muito recente e pegou todos de surpresa, mas temos de respeitar a decisão do ex-presidente. Agora, vamos ver qual será o melhor caminho a seguir”, disse Álvaro à coluna, sem descartar a candidatura.

Tido como um importante cabo eleitoral do próximo presidente, Adelmir Santana afirmou ao Metrópoles que não pretende apoiar nenhuma chapa que oficialize a candidatura.

O meu afastamento é definitivo. Não participarei do pleito e não pretendo apoiar qualquer nome. Não serei nem eleitor, até porque todos os que já se apresentaram como possíveis candidatos são meus amigos

Adelmir Santana, ex-presidente da Fecomércio-DF

O ex-senador foi categórico ao dizer que encerrará a atuação pública. “Minha vida na política se encerra hoje [segunda]. Não tenho nenhuma pretensão e não disputarei qualquer cargo no Sistema S ou na política partidária”, garantiu.

Renúncia
Durante reunião extraordinária na mesma segunda (7), Santana reconheceu que está “há tempos na presidência do Sistema Fecomércio no DF” – ele ocupa o cargo há 17 anos – e disse que seu “objetivo de renovação foi frustrado com a derrota” na Confederação Nacional do Comércio (CNC). O ex-senador tentou vencer o atual comando, mas acabou derrotado por 24 votos a 4.

A iniciativa foi apontada por opositores de Santana como uma tentativa de politizar a entidade, acusação que o agora ex-presidente da Fecomércio-DF rechaçou. “Eu decidi apresentar uma alternativa para a CNC. Perdi, agora estou sendo perseguido. Querem atingir a minha reputação, pois sabem o quanto eu me preocupo e o quanto trabalhei para construí-la”, afirmou Santana ao Metrópoles na época.

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