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NYFW: um giro pelos principais desfiles de outono/inverno 2020

As marcas Longchamp, Christopher John Rogers, Brandon Maxwell, Carolina Herrera e Zimmermann estão entre os destaques da temporada

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NYFW: um giro pelos principais desfiles de outono/inverno 2020
1 de 1 NYFW: um giro pelos principais desfiles de outono/inverno 2020 - Foto: Victor VIRGILE/Gamma-Rapho via Getty Images

O outono/inverno 2020 do principal circuito internacional de desfiles já começou. A primeira parada é Nova York, onde importantes etiquetas marcam presença em um dos maiores eventos de moda do mundo. A programação oficial da temporada teve início no último dia 7 e segue até esta quarta-feira (12/02/2020). A coluna elencou algumas marcas que ganharam destaque na semana de moda norte-americana. Longchamp, Christopher John Rogers, Brandon Maxwell, Carolina Herrera e Zimmermann deram o que falar.

Vem comigo saber mais detalhes!  

Criticado durante anos pelo excesso de desfiles, o Nova York Fashion Week tem, agora, programação reduzida. Atualmente, acontece apenas em cinco dias e cinco noites. As apresentações de primavera/verão 2020, em setembro do ano passado, já foram nesse formato.

Com o fall/winter 2020, a semana de moda segue com novidades. Nesta temporada, talentos emergentes foram intercalados a designers estabelecidos no mercado. Além disso, algumas etiquetas decidiram sair do calendário fashion

Seguindo o fluxo de mudanças, Tom Ford, presidente do Conselho de Estilistas Norte-Americanos (CFDA), fez o show de sua marca homônima em Los Angeles, onde aconteceu a cerimônia do Oscar nesse domingo (09/02/2020). Segundo o estilista, a decisão foi tomada para atrair olhares à moda norte-americana enquanto a cidade está repleta de celebridades.

Mesmo sem Tom Ford no lineup oficial, a Semana de Moda de Nova York não perdeu força e continua a todo vapor.

Confira os destaques de quem se apresentou:

Longchamp

A Longchamp é uma das veteranas do NYFW. No último sábado (08/02/2020), aconteceu o quarto desfile da marca francesa no calendário de moda norte-americano.

A apresentação foi no 25º andar do Empire State Building. Na passarela, os anos 1970 receberam ar moderno pelas mãos da diretora criativa Sophie Delafontaine.

O cenário também deixou transparecer a influência de Nova York nas criações da estilista. As linhas arquitetônicas modernizam estampas geométricas em seda e dão direcionamento aos cortes retos em peças estruturadas. As roupas realçam uma mulher forte que não para mesmo com a rotina corrida da cidade que nunca dorme.

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A passarela da Longchamp permitiu uma visão quase completa de Manhattan

 

A coleção apresenta uma união interessante entre o elegante e o sportwear. Peças longas em tecido fluido foram combinadas com calças de couro e camurça. Cintos largos com fivelas duplas realçavam a cintura feminina.

Para arrematar as composições, a bolsa Roseau apareceu em diferentes dimensões e cores, apresentada como modelo a tiracolo. Originalmente intitulada de Cartouchière, a bag foi lançada em 1980 e virou um dos clássicos da grife.

Sophie Delafontaine também mostrou um toque delicado ao atualizar, mantendo a essência original, outro clássico da marca, a bolsa Le Pliage. Queridinho pelas fashionistas, o acessório de nylon foi lançado nas versões mini e extra large. O acessório ainda recebeu detalhes brilhantes em couro envernizado e metalizado.

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Peças com corte reto foram acinturadas com cintos em couro

 

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A clássica bolsa Le Pliage não ficou de fora dos looks

 

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Vestidos fluidos e estampas geométricas pontuaram o outono/inverno 2020

 

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Cachecol em seda trouxe elegância e leveza às produções

Christopher John Rogers 

O que as cantoras Rihanna e Lizzo, a atriz Tracee Ellis Ross e a ex-primeira dama dos Estados Unidos Michelle Obama têm em comum? O encanto pelas criações de Christopher John Rogers. Além de vestir esse time de peso, o estilista de 25 anos foi premiado por sua coleção de verão 2020 no concurso Vogue Fashion Fund 2019, do CFDA.

Nesse sábado (08/02/2020), Christopher retornou a Semana de Moda de Nova York com muitas cores, volumes e exageros. A coleção engloba vestidos festivos, prontos para brilhar no tapete vermelho. O designer também apostou em uma dose de ousadia.

A silhueta maximalista, com a cintura marcada em formato de morango, não poderia ficar de fora da temporada. Outras referências da última coleção reapareceram nas passarelas, como o estilo do palhaço francês Pierrot, que guiou a estrutura dos decotes das peças.

Além dos tecidos nobres mais armados, a coleção é marcada por ombros estruturados. Terninhos e vestidos com cores fortes cruzaram a passarela em tons neons, alguns com acabamento perolado. Os 40 looks foram aplaudidos pelo público presente.

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O neon cintilante ganhou destaque

 

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Muitos babados no outono de Christopher John Rogers

 

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Ombros marcados e conjunto social com modelagem encurtada foram outros pontos altos

 

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A silhueta em formato de morango não poderia ficar de fora da nova coleção

 

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A transparência da organza dramatizou a composição total black

Brandon Maxwell

Os vestidos dignos de red carpet voltaram a aparecer no NYFW, desta vez em produções poderosas e com tecidos refinados de Brandon Maxwell. O nobre veludo cotelê, a camurça e a lã de caxemira estruturaram peças glamourosas. O estilista investiu no brilho acetinado, ideal para a mulher cosmopolita.

Maxwell abusou de opções de moda festa. Vestidos fluidos e saias volumosas foram combinadas com tops de corte cropped, por exemplo. A transparência nas peças foi construída com a leveza da organza.

A nova coleção mesclou peças do vestuário feminino e masculino. O outono/inverno 2020 da marca é atemporal. Acessórios e sapatos deram o que falar: gorro assimétrico, botas até o joelho e cintos grossos incrementaram os outfits.

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Top bordado combinado com calça metalizada

 

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A mulher de Brandon Maxwell ousa na alfaiataria

 

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A bomber jacket ganhou versão em veludo

 

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Transparência acetinada trouxe elegância aos looks

 

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Muitos recortes nas modelagens ousadas de Brandon Maxwell

 

Brandon Maxwell também deu uma nova leitura para o clássico estilo americano. Calças jeans ganharam um aspecto visual macio, enquanto peças tradicionais de inverno foram confeccionadas em tecidos como o veludo.

Os poderosos looks do ex-stylist de Lady Gaga foram apresentados no Museu Americano de História Natural. Ao redor da passarela, ursos, alces e carneiros complementaram o cenário que dividiu atenção com as criações.

Além da descontração das modelos na passarela, que mandavam beijinhos e arrancavam aplausos, o grande momento da noite ficou com o encerramento do desfile. A última peça exibida foi um longo vestido vermelho.

O item esvoaçante simboliza a parceria da etiqueta com o museu e foi desenvolvido para a exposição A Natureza da Cor, com previsão de inauguração em março deste ano.

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Vestido longo em vermelho encerrou o desfile
Carolina Herrera

Há dois anos como diretor criativo da Carolina Herrera, Wes Gordon manteve o equilíbrio entre a elegância e o romance, características essenciais da etiqueta. Contudo, atualizou as estéticas da casa para uma versão mais casual e jovem.

O desfile coloriu a segunda-feira (10/02/2020) no centro cultural The Shed, em Nova York. Azul royal, amarelo, vermelho, rosa e laranja formaram a cartela de cores.

A coleção do estilista é pautada por uma proposta minimalista, com peças retas e recortes lineares.

Capas foram postas sobre vestidos e conjuntos com calça social reta. A sofisticação de tom moderno foi potencializada em vestidos com drapeado leve e decotes de um ombro só.

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Carolina Herrera trouxe o color blocking de volta às passarelas

 

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O amarelo neon da estampa contrastou com o fundo preto

 

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O top com modelagem estruturada sobrepôs a clássica camisa social branca da etiqueta

 

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Recorte a laser deu textura à camisa

 

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Os cintos grossos também marcaram presença na label Carolina Herrera

 

Zimmermann

Amuletos da sorte, ferraduras e histórias místicas invadiram a passarela da Zimmermann. A estreia da label na semana de moda norte-americana aconteceu no espaço de eventos SIR Stage37.

O fall/winter 2020 de Nicky Zimmermann faz uma brincadeira entre a sorte e as superstições. Com a temática em mente, a designer australiana apresentou peças cheias de camadas e texturas.

O ar supersticioso foi mesclado com o vintage. Calças em veludo e tecidos com bordados reforçaram essa ideia. Detalhes vitorianos, camadas, babados, botões e laços deram o toque final. O charme foi intensificado com estampas em caxemira e casacos de brocado.

Fernanda Calfat/Getty Images for NYFW: The Shows
Com ar vitoriano, o outono/inverno 2020 da Zimmermann foi recheado de babados e laços

 

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O veludo deu tom vintage ao vestido com ombros e mangas trabalhadas

 

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Vestido ganhou movimento com várias camadas de babados

 

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Aplicações com motivos místicos resultaram em estampas texturizadas

 

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Acessórios com amuletos pontuaram os looks da coleção

 

Em Nova York, a temporada outono/inverno 2020 foi marcada por peças cheias de renda e aplicações. Os laços não ficaram de fora das coleções e aparecem adornando os pescoços. Outra tendência da temporada são as peças em veludo: o tecido nobre volta repaginado em cortes retos e em itens estruturados.

 

Colaborou Sabrina Pessoa

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