No PFW, Margiela economiza na extravagância e apresenta coleção clean
John Galliano é conhecido por criações inovadoras, desconstruídas e que beiram a bizarrice
atualizado
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Os desfiles da Maison Margiela sempre são acontecimentos que fogem do tradicional. Principalmente nas apresentações de alta-costura, John Galliano costuma abusar de cores e formas desconstruídas. Desta vez, durante a Semana de Moda de Paris, o estilista prezou por uma pegada mais sóbria, com o colorido apenas em detalhes e, mesmo assim, usou tons menos vibrantes que o usual.
Além do DNA artístico, Galliano não tem medo de dispensar o conservadorismo e abrir espaço para um olhar ousado. No outono/inverno 2019/20, ele manteve a preocupação com detalhes do corte e da técnica. Por outro lado, abriu mão do exagero de itens que beiram o bizarro e apostou em peças elegantes.
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Com influência do punk, apareceram os famosos shapes desestruturados e os cortes retos, além do estilo oversized. A pegada genderless, um dos destaques da marca, também esteve presente.
O designer britânico também optou pelo minimalismo no cenário: passarela e paredes brancas, com iluminação simples. As roupas, que perderam parte da extravagância comum nos desfiles da maison, continuam interessantes.
Entre os itens, trench coats, vestidos armados e saias-lápis. Para incrementar, decotes, cintos, leggings e blazers. Na paleta, o preto, o bege e o cinza predominaram, mas misturas de cores, como rosa, verde e azul, também foram usadas em peças isoladas ou na parte de trás de alguns looks.
Confira:
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Colaborou Rebeca Ligabue