Marca americana Michael Kors quer comprar Versace por US$ 2 bilhões
Segundo jornal italiano Il Corriere della Sera, o anúncio pode ser feito em algumas horas
atualizado
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Gianni Versace criou e liderou a marca homônima, fundada em 1978 e sediada em Milão, até o último dia de sua vida, em 1997. Desde então, a grife italiana é comandada pelos irmãos do estilista: Santo Versace é presidente da empresa e Donatella atua como diretora criativa e vice-presidente.
Em 2014, no entanto, o grupo Blackstone comprou 20% da empresa. Nesta segunda-feira (24/9), ao que tudo indica, a Versace será vendida para a holding norte-americana Michael Kors, que deve adquirir o nome da marca por um valor superior a US$ 2 bilhões.
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A Versace é uma das poucas marcas de luxo independentes e, portanto, a notícia sobre a venda veio como uma surpresa. De acordo com a imprensa internacional, especificamente o jornal italiano Il Corriere della Sera, o anúncio deve ocorrer nas “próximas horas”. Inclusive, Donatella Versace teria convocado uma reunião com os funcionários para esta terça-feira (25).
Procuradas pelas agências de notícias Bloomberg e Reuters, nenhuma das partes se manifestou. As informações vieram de fontes envolvidas nas negociações que preferiram não se identificar. Rumores apontam a joalheria Tiffany & Co. como interessada na operação, enquanto o grupo Kering já teria descartado a possibilidade por considerar o preço muito alto.
O interesse da Michael Kors teria origem no desejo de se tornar um grande grupo de luxo, nos moldes dos gigantes franceses LVMH e Kering. Em 2017, o selo comprou a grife de sapatos Jimmy Choo por cerca de 900 milhões de libras.
Com a venda, a porcentagem pertencente a Blackstone entraria na negociação, e o grupo deixaria de ter participação na marca italiana. A família Versace, por sua vez, continuaria a atuar na grife.
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Colaborou Hebert Madeira