A atual temporada de moda é palco de protestos. Desde os primeiros desfiles, em fevereiro, as passarelas têm sido usadas para manifestações artísticas e políticas. As demonstrações de indignação estão presentes nos cenários, nas peças e até mesmo nas músicas.

Uma coisa é certa: todos têm o objetivo de reforçar a moda para uma mulher forte e prática que nunca perde o estilo e a classe. Estampa militar, casacos de bombeiro, vestidos futuristas e moon boots são apostas da temporada. Essas tendências misturam os mistérios do futuro aos riscos e questões de segurança vividas no presente.

Além de sustentável, a moda hoje visa qualidade e segurança. Desde o manifesto implícito na estampa rainbow da Burberry aos restos de uma fazenda queimada no cenário da Calvin Klein em Nova York, as passarelas de 2018 têm muito a dizer.

Mas nenhum protesto falou tão alto quanto a campanha free the nipple (“libere os mamilos”, em tradução livre). A tendência começou em Nova York, se oficializou em Londres e passou também por Paris e Milão. Os desfiles em Santiago, no Chile, e na Turquia entraram na onda e também expuseram os seios na passarela. Agora, a moda nada convencional apareceu em quase todos os desfiles do SPFW.

Vem comigo conferir!

Reinaldo Lourenço

 

Lilly Sarti

 

Osklen

 

Água de Coco

 

Ponto Firme

 

Samuel Cisnarck

 

Free the Nipple e os desfiles em 2018:
A campanha fala sobre empoderamento e liberdade. Durante os últimos meses de fashion week, o mamilo feminino recebeu tanta atenção quanto o masculino, e a ousada tendência chegou ao SPFW edição N45.

Os mamilos à mostra superaram todas as outras tendências, em looks tanto casuais quanto elegantes. Em Londres, Isa Arfen e a marca inglesa Uniforme apostaram em composições ousadas e recheadas de transparência. 

Em Milão, Alberta Ferretti expôs os seios em blusas de gola alta. Um contraste interessante entre o corpo coberto e descoberto. Em Paris, a Philosophy fez uso de cores naturais. 

Aqui falamos de moda e, dentro do universo fashion, o lema é expor o mamilo. Além disso, o momento é propício para a sustentabilidade e, hoje, menos é mais.

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