Kim Kardashian troca seus casacos de pele por réplicas em faux fur
Vítima de ataques do Peta no passado, empresária finalmente aderiu à luta em prol dos animais
atualizado
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Depois de grifes como Chanel, Prada, Gucci, Burberry e Versace anunciarem o fim da utilização de pele animal em seus produtos, mais um nome de peso acaba de entrar no movimento faux fur.
A empresária Kim Kardashian, que já chegou a ser atacada por um manifestante do Peta em 2012, revelou em seu Instagram, na última terça-feira (11/06/2019), que substituiu seus casacos de pele favoritos por réplicas feitas em materiais sintéticos.
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Importunada por várias organizações ambientais devido aos seus extravagantes casacos de pele, Kim Kardashian finalmente aderiu ao uso de faux fur. A magnata da beleza revelou, por meio de uma foto de sua filha North, que adotou uma postura surpreendente em relação às peças feitas em fibra animal.
“Lembro quando eu usei isso! Ela escolheu o mesmo look, mas uma curiosidade: peguei todas as minhas peças de pele favoritas e mandei refazê-las em versões artificiais”, escreveu na rede de compartilhamento de imagens.
Muitos fãs responderam o post, dizendo que estão felizes pela iniciativa da estrela, mas foi o comentário do perfil do Peta que chamou atenção, já que há sete anos um manifestante da ONG jogou farinha em Kim. “Amamos! Obrigado por estar fazendo mudanças compassivas que salvam animais e mostram ao mundo que estilos sem pele são o futuro”, escreveu a instituição.
Uma pessoa que não chegou a comentar a publicação, mas com certeza se orgulha do anúncio, é Pamela Anderson. A atriz de Baywatch incentivou a esposa de Kanye West a investir em roupas livres de peles animais em 2017, quando a presenteou com um casaco de faux fur.
Contudo, vários nomes do show business permanecem inertes em relação ao tema. No mês passado, o rapper Safaree Samuels, ex-noivo de Nicki Minaj, se juntou a um grande protesto pró-pele em Nova York. Os envolvidos na ação dizem que a proibição de peles é uma atitude racista.
Segundo eles, a proibição chega em um momento quando a comunidade negra tem poder aquisitivo suficiente para comprar peles, algo intragável pelo ponto de vista caucasiano. “Há um sentimento entre muitas mulheres negras de que essa rejeição cultural das peles coincidiu com nossa maior capacidade de comprá-las”, escreveu a colunista Jasmine Sanders no New York Times.
Colaborou Danillo Costa