Kendall Jenner e Emily Ratajkowski processadas no caso Fyre Festival!
Após divulgarem evento de 2017 nas redes sociais, modelos podem ter que devolver quantia paga pelo organizador do projeto
atualizado
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Em 2017, o rapper Ja Rule e o empresário William McFarland anunciaram um festival de música de alto padrão que seria realizado em uma ilha paradisíaca das Bahamas. Divulgada por um grupo de top models de renome internacional, a iniciativa teve todos os seus ingressos vendidos em 48 horas. No entanto, o resultado não foi como esperado, e as polêmicas ligadas ao Fyre Festival ainda não chegaram ao fim. Depois de as modelos Kendall Jenner, Bella Hadid, Hailey Baldwin, Laís Ribeiro, Emily Ratajkowski e Elsa Hosk serem intimadas a depor na justiça americana para esclarecerem o paradeiro dos US$ 26 milhões arrecadados pelos idealizadores do projeto, duas dessas profissionais agora encaram um processo movido por um dos empresários que organizou o evento.
Vem comigo saber mais!
As modelos Kendall Jenner e Emily Ratajkowski estão entre as celebridades processadas pelo administrador de falências de William “Billy” McFarland, idealizador do Fyre Festival. Além delas, os músicos Migos, Pusha T, Blink-182 e Lil Yachty também são citados nos autos obtidos pela revista People no Tribunal de Falências de Nova York.
De acordo com a ação movida por Gregory Messer, Jenner ganhou US$ 275 mil para divulgar o evento em suas redes sociais, enquanto a DNA Model Management, agência que representa Ratajkowski, recebeu US$ 299 mil pelo merchandising.
McFarland, que atualmente cumpre pena de 6 anos de prisão por fraude, ainda sugere que o post feito por Kendall não indicava que ela tinha sido paga para promover o festival, e que, ao escrever “G.O.O.D Music Family” na legenda, ela levou o público a entender que Kanye West (dono da gravadora G.O.O.D) se apresentaria na iniciativa. “Essa conduta demonstra uma clara falta de boa-fé da parte dela”, afirmou Messer à Cosmopolitan.
Segundo o Wall Street Journal, os processos movidos contra as estrelas visam recuperar o dinheiro pago às agências de talentos e artistas, tendo em vista que McFarland foi condenado a devolver US$ 14 milhões transferidos à Fyre Media Inc. durante a produção do projeto.
No entanto, o que era para ser uma experiência de luxo virou um verdadeiro pesadelo. Ao chegarem ao evento, os clientes se depararam com uma estrutura precária, colchões encharcados pela chuva e refeições que se limitavam a sanduíches com duas fatias de queijo, alface e tomate.
Para piorar, os shows e voos domésticos da ilha foram cancelados, deixando todo mundo preso no local. O caso ganhou repercussão mundial, dois documentários e resultou na prisão de McFarland, em outubro de 2018.
Colaborou Danillo Costa