Exibição no The Museum at FIT mostra que o pink também pode ser punk
A exposição será aberta ao público no início de setembro
atualizado
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A desconstrução do rosa é tema da atual exposição Pink: The History of a Punk, Pretty, Powerful Color, no The Museum at FIT, em Nova York. Com o intuito de revelar facetas do pink, a mostra traz peças históricas e revela que a cor, além de ser andrógina, faz um statement político e pode ser incorporada ao punk.
O objetivo é encorajar o público a questionar os clichês relacionados à cor, considerada por muitos um símbolo de romantismo ou feminilidade. Mais do que uma girlie color, o rosa significa empoderamento.
Nas assinaturas das peças, estão grandes nomes, como Christian Dior, Elsa Schiaparelli, Yves Saint Laurent, Jeremy Scott, Rei Kawakubo e Alessandro Michele.
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A exposição reúne mais de 30 roupas cor-de-rosa, do século 18 até os dias atuais. A ideia de mostrar que o pink nem sempre foi associado a estereótipos de gênero e já representou um importante papel, inclusive em protestos políticos, reforça a expressão significativa da cor ao longo das últimas décadas.
“Embora o rosa seja popularmente associado a meninas, bailarinas e todas as coisas femininas, a noção de ‘rosa para elas e azul para eles’ só ganhou força nos Estados Unidos em meados do século 20, e o simbolismo do tom variou muito na história do mundo”, diz a apresentação da mostra.
A estética remete a gêneros musicais que vão do punk ao hip-hop. Entre as peças, estão roupas masculinas e femininas, além de acessórios modernos, com variações de itens genderless, e até da alta moda de vanguarda.
Confira algumas peças:
The Museum at FIT
O Museu de Moda do Fashion Institute of Technology faz parte de um grupo seleto de museus especializados em moda no mundo. Fundado em 1969, ele foi instalado no atual edifício em 1974, e exposições começaram a ser apresentadas em 1975. Atualmente, reúne cerca de 50 mil peças de vestuário bem como acessórios do século 18 e contemporâneos.
A exposição, com início em 7 de setembro, será acompanhada por um livro publicado pela Thames & Hudson e um seminário gratuito em 19 de outubro, que será transmitido ao vivo. As peças ficarão expostas no museu até 5 de janeiro de 2019.
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Colaborou Rebeca Ligabue