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Estilista americana Kate Spade é encontrada morta

A designer atualmente comandava a marca Frances Valentine

atualizado

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A estilista americana Kate Spade foi encontrada morta em seu apartamento nesta terça-feira (5/6). A causa ainda não foi confirmada, mas o Departamento de Polícia de Nova York trabalha com a hipótese de suicídio. De acordo com informações oficiais, o corpo foi achado pela governanta. Ela teria deixado um bilhete antes de morrer.

A designer tinha 55 anos e começou sua carreira nos anos 1980, mas ficou conhecida por sua linha de bolsas e acessórios na década seguinte. A marca Kate Spade Handbags, criada com o ex-marido, Andy Spade, trabalhava com bolsas para o dia a dia. Em 1996, eles abriram o primeiro espaço, em Nova York, e as peças logo se tornaram queridinhas entre a juventude da cidade. O shape quadrado trazia praticidade às bolsas, que eram espaçosas e, a princípio, monocromáticas. Com o tempo, Kate passou a criar também roupas e estampas mais coloridas.

Getty Images
A designer tinha 55 anos

 

Em 1998, ela ganhou o prêmio de melhor designer de acessórios dado pelo Conselho de Estilistas Norte-americanos (CFDA). Atualmente, Kate estava no comando da grife Frances Valentine, batizada em homenagem à sua filha.

A marca Kate Spade tem hoje mais de 140 unidades nos Estados Unidos e 175 em outros lugares do mundo. No entanto, a empresa foi vendida em 2007, quando Kate decidiu dar um tempo na carreira. Katherine Noel Brosnahan nasceu em 24 de dezembro de 1962, em Kansas City. Além do gosto pela moda, a designer era formada em jornalismo.

Uma verdadeira perda para o mundo fashion.

Getty Images

 

A marca se pronunciou oficialmente através das redes sociais:

Busque ajuda
O Metrópoles tem a política de publicar informações sobre casos de suicídio ou tentativas que ocorrem em locais públicos ou causam mobilização social. Isso porque é um tema debatido com muito cuidado pelas pessoas em geral.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o assunto não venha a público com frequência, para que o ato não seja estimulado. O silêncio, porém, camufla outro problema: a falta de conhecimento sobre o que, de fato, leva essas pessoas a se matarem.

Depressão, esquizofrenia e o uso de drogas ilícitas são os principais males identificados pelos médicos em um potencial suicida. Problemas que poderiam ser tratados e evitados em 90% dos casos, segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria.

Está passando por um período difícil? O Centro de Valorização da Vida (CVV) pode te ajudar. A organização atua no apoio emocional e na prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone, e-mail, chat e Skype 24 horas todos os dias.


Disque 188

A cada mês, em média, 1 mil pessoas procuram ajuda no Centro de Valorização da Vida (CVV). São 33 casos por dia, ou mais de um por hora. Se não for tratada, a depressão pode levar a atitudes extremas.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada dia, 32 pessoas cometem suicídio no Brasil. Hoje, o CVV é um dos poucos serviços em Brasília no qual se pode encontrar ajuda de graça. Cerca de 50 voluntários atendem 24 horas por dia a quem precisa.

 

Arte/Metrópoles

 

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