Dior abre a Semana de Moda de Paris com dança e tons sóbrios
O desfile da Primavera/Verão 2019 aconteceu nessa segunda-feira (24/9), repleto de peças fluidas, transparências e performances
atualizado
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O empoderamento feminino é tema recorrente nas passarelas da Dior desde que Maria Grazia Chiuri foi escolhida para o cargo de diretora criativa da grife. A italiana substituiu Raf Simmons ainda em 2016 e é a primeira mulher a assumir o posto. Com Fendi e Valentino no currículo, faz um trabalho envolvendo força e delicadeza. Nessa segunda-feira (24/9), ela trouxe tudo isso para a Primavera/Verão 2019, em uma experiência imersiva.
Vem comigo conferir!
Se na coleção Outono/Inverno 2018 a grife apostou em frases feministas grafadas nas peças, desta vez escolheu algo diferente. Coreógrafos como Pina Bausch, Martha Graham, Loïd Fuller e Isadora Duncan sempre enxergaram a dança como arte e forma de libertação, e motivaram Chiuri a apostar em uma coleção repleta de sapatilhas e saias de bailarina. Os movimentos do corpo e a dança contemporânea inspiraram o desfile, que aconteceu dentro de uma caixa grande, branca e minimalista.
Modelos caminhavam pelo ambiente escuro e repleto de pétalas, em meio a uma apresentação de dança contemporânea do grupo LEV Dance Company. A coleção fluida e sóbria trouxe vestidos de festa, boinas, blazers com cintura marcada e saias translúcidas em contraste a outras peças, oversized e mais despojadas. A saddle bag, icônica bolsa da marca e que fez sucesso no início dos anos 2000, aparece transpassada e no tamanho mini. Sapatilhas de balé, tênis e uma paleta neutra baseada no bege, preto, verde-musgo, azul-marinho e branco deram o tom da coleção.
O local escolhido para o evento foi o Hipódromo de Longchamp, construção de 1857 na capital francesa.
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Colaborou Hebert Madeira